moedas de tether sob base com tema em verde da stablecoin
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A Tether, emissora da stablecoin USDT, comunicou no sábado (9) que tem congelado várias carteiras controladas por pessoas na lista ‘Specially Designated Nationals’ (SDN) — que é uma classificação do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) do Departamento do Tesouro dos EUA geralmente reservada para organizações terroristas e nações inimigas.

Segundo a empresa, que não informou o montante congelado, as ações estão sendo tomadas como “medidas de precaução” e fazem parte de uma nova política para fortalecer a segurança do seu ecossistema, iniciativa que teve início no dia 1 de dezembro. De acordo com uma publicação do site CoinDesk, 41 carteiras foram congeladas.

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“Esta iniciativa é um esforço proativo para trabalhar ainda mais estreitamente com reguladores globais e agências de aplicação da lei na salvaguarda do uso de stablecoins”, diz o comunicado, que acrescenta:

“O principal objetivo por trás desta abordagem é prevenir proativamente qualquer potencial uso indevido de tokens Tether e melhorar as medidas de segurança”.

De acordo com o CEO da Tether, Paolo Ardoino, a decisão estratégica está alinhada com o compromisso da entidade de manter altos padrões de segurança em nível global e expandir a relação de trabalho com autoridades e reguladores.

“Ao executar o congelamento voluntário de endereços de carteira à lista SDN e congelar endereços adicionados anteriormente, seremos capazes de fortalecer ainda mais o uso positivo da tecnologia e promover um ecossistema de stablecoin mais seguro para todos os usuários”, disse Ardoino.

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Sobre as adições anteriores citadas pelo CEO, pode-se usar como exemplo uma decisão tomada no mês passado, quando, em parceria com a exchange OKX e em colaboração com uma investigação feita pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ), a Tether congelou US$ 225 milhões de seus próprios tokens de carteiras ligadas ao tráfico de pessoas no Sudeste Asiático.

O sindicato do crime operava um esquema fraudulento de “abate de porcos” para enganar as pessoas e que, segundo o FBI, custou US$ 3,3 bilhões aos cidadãos dos EUA no ano passado.

Um mês antes, a Tether já havia anunciado o congelamento de 32 endereços de criptomoedas ligados ao terrorismo e à guerra na Ucrânia e em Israel.

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