O desfecho de uma audiência no senado norte-americano no inicio desse mês, que tratou sobre o destino regulatório de criptomoedas, deixou investidores otimistas. A maioria desses observadores interpretou os relatórios de Jay Cleyton, presidente da Comissão de Valores Mobiliários e Câmbio e Christopher Giancarlo, presidente da Comissão de Negociação de Contratos Futuros de Commodities como surpreendentemente positivos.
Durante a sessão aberta, os presidentes discutiram sobre o que pode ser regulado, o que deve ser regulado e como isso ocorrerá, considerando que hoje há uma visão mais ampla sobre o futuro desse novo mercado. Em meio a preocupações em segurança, como ICO fraudulentos e também ao entusiasmo no mercado emergente, a reunião estabeleceu uma distinção entre os “três pilares” do novo mercado virtual: ICO, Criptomoeda e a tecnologia Blockchain.
Questionados sobre o valor inerente do Bitcoin, ambos deram respostas distintas. Giancarlo defendeu o valor da criptomoeda explicando o processo de mineração e como ela se correlaciona com o preço. Clyaton partiu de uma premissa de que algo no Bitcoin ainda não mostra benefícios como os das bolsas de valores.
Sobre exchanges, que são as plataformas de compra, venda e troca de criptomoedas, ambos deixaram bem claro que estão de olho nessas empresas que, na maioria das vezes, insinua ao investidor de que existe uma regulamentação e na verdade ainda não há.
Enquanto a maioria dos países demonstra medo em regulamentar o novo mercado, principalmente os países do Ocidente, o Japão é pioneiro e dá lição de que não se pode proibir o que é inevitável, o futuro do dinheiro.
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