SEC acusa Lindsay Lohan e outras celebridades de irregularidades com criptomoedas; veja lista

Segundo regulador dos EUA, atrizes, músicos e influencers promoveram criptomoedas da rede Tron sem deixar claro que estavam sendo pagos pela publicidade
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A atriz Lindsay Lohan (Shutterstock)

A SEC, o órgão regulador que faz o papel da CVM dos Estados Unidos, teve um dia agitado na quarta-feira (22). Notificou a Coinbase de que avalia uma ação legal contra a exchange e acusou formalmente Justin Sun, fundador da rede Tron, de violação das leis de valores mobiliários, incluindo manipulação de mercado e fraude.

Mas a atuação da SEC foi para além dos nomes conhecidos no mundo das criptomoedas. A agência também acusou oito artistas famosos de não divulgarem que foram pagos para promover os tokens Tronix (TRX) e BitTorrent (BTT), que também também parte do projeto de Justin Sun.

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Para o público brasileiro dois nomes se destacam: a atriz Lindsay Lohan – notória por também frequentar as páginas policiais, além de filmes e séries – e o cantor Akon, que já participou até do antigo programa “Domingão do Faustão”.

Além deles, foram acusados os músicos DeAndre “Soulja Boy” Way, Miles “Lil Yachty” McCollum, Shaffer “Ne-Yo” Smith e Austin Mahone.

Fecham a lista o influenciador Jake Paul (22,4 milhões de seguidores no Instagram) e a atriz “Kendra Lust” (Michelle Mason), que atua em filmes pornô.

Com exceção de Soulja Boy e Austin Mahone, a SEC disse que cada uma das celebridades concordou em pagar mais de US$ 400 mil para arquivar as acusações, sem admiti-las ou negá-las.

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Lindsay Lohan e a Justiça

A atriz Lindsay Lohan foi condenada em 2010 por dirigir sob a influência de drogas ilíciita e álcool, passando 14 dias presa – a sentença determinou 90 dias, mas a soltura se deu antes devido a uma superlotação do presídio.

Ela também foi condenada em 2013 a 240 horas de serviços comunitários por dirigir de forma perigosa e mentir para a polícia sobre seu envolvimento em um acidente de carro.

A celebridade disse que estava como passageira, mas era na verdade a motorista de um modelo Porshe envolvido em um acidente.

Em 2015, ela foi condenada a outras 125 horas, pois o juiz disse que ela não conseguiu comprovar que havia cumprido a primeira sentença de serviços comunitários em sua totalidade.

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Caso Kim Kardashian

Em dezembro do ano passado, um juiz federal da Califórnia rejeitou uma ação judicial coletiva contra várias celebridades, incluindo a estrela de reality shows Kim Kardashian e o ex-boxeador Floyd Mayweather, por promover a falida criptomoeda EthereumMax (EMAX).

O juiz afirmou que não estava claro que as pessoas que se prejudicaram com a EMAX tinham visto as promoções específicas compartilhadas pelas celebridades. O juiz Michael Fitzgerald também disse que os investidores devem “pensar razoavelmente antes de basear suas apostas no calor do momento”.

Kardashian postou várias promoções do EthereumMax para seu público de 318 milhões de pessoas no Instagram ao longo de dois anos.