Nasdaq
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Enquanto o mercado de criptomoedas e o mercado acionário continuam em queda, a correlação entre o bitcoin (BTC) e ações está chegando ao seu menor nível este ano. A correlação de 40 dias entre a maior criptomoeda e o índice Nasdaq 100 está abaixo de 0,50, segundo dados da Bloomberg.

Nesta sexta-feira (15), o bitcoin está precificado em US$ 20.971, registrando uma alta de 6,4% nas últimas 24 horas, de acordo com o CoinMarketCap. Já ações americanas foram bastante afetadas na quinta-feira (14) à medida que investidores se preocupam que o Federal Reserve continue aumentando taxas de juros.

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E não foi apenas o índice Nasdaq, repleto de ações de grandes empresas de tecnologia, o que mais caiu: Mercados globais de ações também foram impactados — junto com o petróleo — conforme mais investidores preferiram manter seu dinheiro em espécie.

A correlação com o Nasdaq é medida em uma escala de -1 a +1. -1 indica que o preço sempre se move em direções opostas enquanto +1 sugere que se movem na mesma direção. Neste momento, o bitcoin registra sua menor correlação com o índice Nasdaq desde o início de janeiro.

É um dado bem diferente do que o registrado em abril, quando a correlação de 30 dias com o Nasdaq era a maior em mais de um ano.

A correlação ainda é positiva, o que significa que o bitcoin e ações de tecnologia ainda se movem em direções parecidas. Porém, se a correlação continuar enfraquecendo, pode ser um sinal de que o setor cripto chegou ao fundo e está pronto para se recuperar.

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Durante grande parte da pandemia, o bitcoin se moveu na mesma direção que as ações. Neste momento, está 70% distante de seu recorde registrado em novembro de quase US$ 69 mil.

Isso ocorre principalmente porque criptomoedas são consideradas como ativos de risco por muitos grandes investidores e estamos em um ambiente avesso ao risco à medida que a altíssima inflação impacta praticamente todos os países do mundo. A incerteza política com a guerra da Rússia à Ucrânia e o caos na cadeia de suprimento a partir da China torna iminente a recessão.

Desde 2020, o bitcoin se popularizou mais após grandes empresas, como MicroStrategy e Tesla, alocaram a criptomoeda a seus balanços patrimoniais e antes de céticos em Wall Street mudarem de opinião, fazendo o preço do bitcoin disparar como uma ação de tecnologia — antes de despencar em maio.

O mercado cripto pode estar prestes a se recuperar?

*Traduzido por Daniela Pereira do Nascimento com autorização do Decrypt.co.

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