![Imagem da matéria: Criptomoedas – Análise Mensal [Fev 2018]](https://portaldobitcoin.uol.com.br/wp-content/uploads/sites/6/2017/09/Análise-semanal-de-Criptomoedas-e-Mercado-de-ICOs-11-17-de-Setembro-de-2017.jpg?w=200&h=110&crop=1)
A Venezuela é o país com menor custo de mineração no mundo: US$ 531 para extrair um bitcoin. Na ponta oposta está a Coreia do Sul, onde o gasto atinge exorbitantes US$ 26.170. No Brasil, são gastos US$ 6.741, enquanto nos Estados Unidos, US$ 4.758 – o que permite lucros, levando-se em conta a cotação do mercado, em torno de US$ 9.300.
Os números são resultado de uma pesquisa da Elite Fixtures, que já havia pesquisado quanto custa minerar em cada estado americano. O cálculo leva em conta, principalmente, o custo médio da energia elétrica.
De acordo com a reportagem da MarketWatch, a energia dispendida para minerar bitcoins já equivale ao consumo da Dinamarca, país com 5,7 milhões de habitantes. No futuro, poderá se equiparar ao gasto de Bangladesh, que abriga 163 milhões de pessoas.
Depois da Coreia do Sul, os países com maior custo de mineração são Niue (ilha no Pácífico), Bahrein, Ilha Salomão e Ilhas Cook. A lista encabeçada pela Venezuela, onde a energia é subsidiada pelo governo, tem também Trinidad e Tobago, Uzbequistão, Ucrânia e Myanmar. Veja o levantamento completo:
Bitcoin x Energia Elétrica
O custo da energia elétrica tornou-se fator chave na mineração de bitcoin porque a atividade depende cada vez mais de supercomputadores. Por isso, alguns países se tornaram redutos de mineradores.
Um deles é a Islândia. O custo da mineração islandesa não é dos mais baixos (US$ 4.746), mas um conjunto de fatores faz com que o pequeno país se destaque. A ilha fica sobre o encontro de duas placas tectônicas, o que faz com que seu território seja abundantemente abastecido por energia geotérmica. Como outros recursos naturais são escassos (limitando atividades manufatureiras), o país transformou-se num tradicional operador do mercado financeiro global e, agora, também virou referência na mineração de criptomoedas.
O Portal do Bitcoin publicou uma matéria ano passado com as Estatísticas do Consumo de Energia da Mineração de Bitcoin. De acordo com a pesquisa realizada por uma empresa de energia do Reino Unido, a média de eletricidade gasta para minerar bitcoin em 2017 foi superior a energia gasta anualmente em 159 países.
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