Ilustração de correntes ilustradas com pequenos zeros e uns
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A Lumx, empresa que desenvolve soluções para blockhain em empresas, anunciou na quarta-feira (15), durante a Ethereum Rio, os vencedores do hackathon que organizou em parceria com o evento. O time vencedor foi o Freedom Chains, que recebeu um prêmio de US$ 5 mil.

O programador Kesney Lucas Ferro, membro do time vencedor, explicou o projeto tem um viés totalmente social e não econômico: trata-se de uma solução para dar maior transparência para o sistema carcerário brasileiro.

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“O nosso objetivo é que todo tipo de comportamento do preso seja registrado on chain para que tenha mais controle desses acessos e mais controle do que está acontecendo dentro daquela instância, e assim evitar qualquer possível corrupção que possa acontecer. E também utilizar de um modelo de IA que desenvolvemos para reunir todo esse conteúdo e sumarizar para ajudar no processo de, por exemplo, conseguir alvará de soltura, habeas corpus e documentar todo esse processo de ressocialização”, diz Kesney.

As três equipes finalistas fizeram um pitch no Ethereum Rio, em que apresentaram seus projetos desenvolvidos durante a maratona a uma banca de jurados especialistas no universo blockchain/web3.

Amanda Marques, CMO da Lumx, disse em entrevista ao Portal do Bitcoin qual foi a ideia para a concepção do projeto: “O hackathon surge como uma iniciativa da Lumx para principalmente puxar desenvolvedores para que tenham mais acesso e contato com o Lumx Protocol. No final do dia, a gente queria colocar nossa tecnologia na mão de desenvolvedores, para que eles pudessem criar novas soluções utilizando o protocolo e utilizando blockchain parceiros”.

Amanda Marques, CMO da Lumx (agachada no meio) e os finalistas das três equipes do hackathon (Foto: Divulgação)

Projetos finalistas

Outra equipe finalista, com o projeto PULSE, se posicionou na construção de uma ferramenta que auxilia no engajamento de comunidades, dentre elas a Ipê City, primeira startup city brasileira.

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Mariana Godoy, membro da Khiza DAO, representante da equipe que estava no Ethereum Rio, falou sobre a intensidade da maratona, “a experiência nesse meu segundo hackathon, com o projeto Pulse, foi muito intensa pois tudo aconteceu em apenas três dias. É incrível todo o aprendizado envolvido e a capacidade de realização que percebemos ter. O time foi formado online e mesmo sem nos conhecermos fomos capazes de desenvolver uma solução para um problema real e ser finalistas. Projetos com grande potencial nascem nesse tipo de competição”, reforça Mariana.

Já Wellington Moura, representante do time Bee Layer, descreveu o projeto, como “uma solução para diminuir os golpes com cartão, o chargeback, de empresas que provêm meio de pagamento, sendo eles aplicativos, plataformas. A nossa ideia é conseguir reduzir o impacto do chargeback para essas empresas”, afirma Wellington.

Durante os três dias, as equipes estiveram imersas nas atividades dos seus projetos, sendo contempladas com capacitação e aprendizados através de workshops e mentorias oferecidos pela Lumx e seus parceiros: Chiliz, Tanssi, Polygon e Scroll. Todos os patrocinadores do LumxHack, além de apoiarem financeiramente os projetos, criaram trilhas específicas e desafios extras dentro do Hackathon. Foi uma oportunidade única de conexão com grandes blockchains do ecossistema.

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