O preço do Bitcoin caiu drasticamente nesta quinta-feira (22), raspando a marca de US$ 51.000 e ameaçando cair abaixo de US$ 50.000 pela primeira vez desde 5 de março. No Brasil, o BTC é negociado a R$ 280 mil.
Depois de chegar a US$ 50.500 em algumas bolsas, a maior criptomoeda do mundo em valor de mercado caiu 17% na semana e quase 5% nas últimas 24 horas.
Não é apenas Bitcoin. Todas as outras principais criptomoedas operam em forte queda. XRP cai 9,6% cotado a US$ 1,21. Dogecoin perde US$ 12,5% cotado a US$ 0,27 e Binance Coin cai 7,5% sendo negociada a US$ 518. Apenas a Ethereum opera em alta de 1,85% no dia, tendo inclusivo registrado novo recorde histórico.
O Bitcoin atingiu o pico de US$ 63.520 em 12 de abril. Nos últimos 10 dias, ele perdeu mais de US$ 11.000 de seu preço. Segundo Índice de preço do Bitcoin no Brasil, a máxima registrada foi de R$ 376.265, tendo caido quase R$ 100 mil desde então.
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BTC já fez isso antes. Em 20 de fevereiro, a moeda custava US$ 57.000 antes de cair para US$ 45.000 uma semana depois. Duas semanas depois disso, estava acima de US$ 60.000 pela primeira vez.
O domínio do mercado do Bitcoin caiu abaixo da marca de 50% pela primeira vez desde 2018, o que significa que as altcoins estão se destacando mais que o bitcoin nos últimos dias.
A forte volatilidade nos últimos dias está colaborando para um congestionamento na rede bitcoin, que nunca esteve tão congestionada como nesta quinta-feira com 215 mil transações aguardando confirmação na rede.
Os dados mostrados pelos agregadores Blockchair e Mempool.space representam um novo recorde histórico — nunca houve tantas transações esperando confirmação na blockchain do bitcoin.