Imagem da matéria: Polícia sul-coreana prende 86 acusados de comercializar drogas com bitcoin
Foto: Shutterstock

Cerca de 86 pessoas foram presas na Coreia do Sul por envolvimento em um esquema de venda de drogas, comercializadas unicamente com Bitcoin (BTC).

De acordo com o site local Segye Ilbo, a maior parte dos detentos eram figuras secundárias do esquema, que facilitavam as trocas com os compradores dos entorpecentes, e foram liberados logo após a detenção.

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A Agência Nacional de Polícia de Gyeongbuk, no entanto, manteve a prisão de quatro suspeitos de comandarem o esquema, sob a acusação de violar a Lei de Controle de Narcóticos. 

Os traficantes presos divulgavam o esquema através de um grupo do Telegram, criado em maio do ano passado. Através do chat, eles anunciavam a venda principalmente de metanfetamina e outras drogas sintéticas, para compradores na faixa dos 20 e 30 anos.

Os interessados só poderiam comprar os entorpecentes pagando com bitcoin e recebiam a encomenda através do chamado “método de arremesso”. Dessa forma, um traficante escondia a embalagem com as drogas em locais públicos, como praças ou atrás de caixas de correio e hidrantes, para evitar o encontro direto com o comprador.

As autoridades informaram que o esquema operava em diferentes partes do país, como Gyeonggi, Busan e Gyeongnam, e gerava aos criminosos cerca de 100 milhões de won (R$ 380 mil).

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Combate ao narcotráfico

As prisões desta semana na Coreia do Sul aconteceram pouco tempo depois das autoridades do país já terem prendido centenas de suspeitos de cometerem infrações semelhantes no mês passado. 

Em uma operação especial de agosto, policiais prenderam 178 pessoas envolvidas no tráfico de drogas na capital Seul, conforme reportou a emissora local JTBC na época. As negociações aconteciam em sites da darkweb e os pagamentos eram feitos com criptomoedas.

As autoridades disseram que os usuários que faziam essas transações ilegais eram principalmente jovens com alto nível de conhecimento e que acreditavam que não seriam identificados na internet. No entanto, foram justamente os rastros online deixados que levaram à prisão dos infratores.

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