Bithumb é a maior corretora de criptomoedas da Coreia do Sul
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A Polícia de Seul fez buscas na maior exchange da Coréia do Sul, Bithumb, por suposta fraude. O jornal mais antigo da Coreia do Sul, o Seoul Shinmun, divulgou a notícia nesta quarta-feira (02), dizendo que os escritórios de Bithumb sofreram busca e apreensão.

A bolsa é acusada de vender tokens nativos BXA no valor de cerca de 30 bilhões de won (R$ 130 milhões) para investidores e, em seguida, não listar o token, o que supostamente levou a perdas para os investidores.

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Bithumb disse ter emitido tokens BXA no passado após a sua aquisição pelo BK Group, com sede em Cingapura. Mas o negócio não se concretizou.

O presidente do Bithumb, Lee Jung Hoon, também está sob investigação da polícia sob a acusação de ter fugido durante a busca e apreensão.

A Bithumb é a maior exchange de criptomoedas da Coreia do Sul e a nona maior do mundo em volume de negociação. Em junho, a empresa disse estar planejando realizar um IPO.

A Bithumb não foi a primeira empresa sul coreana a sofrer com a polícia. No final de agosto, a Coinbit, a terceira maior bolsa de criptomoedas do país foi acusada por fraude de US $ 85 milhões com a manipulação de mercado.

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Problemas no passado

A Bithumb já sofreu dois graves roubos de hackers, em 2018 e em 2019. O primeiro foram mais de US$ 30 milhões roubados em criptomoedas, enquanto o segundo foram US$ 6 milhões. Em ambos, a empresa reembolsou os clientes pelas perdas.

Em 2017 a empresa também foi hackeada mas apenas dados foram roubados e não envolveu criptomoedas.

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