A hashrate da rede do bitcoin tem subido a pique nos últimos meses, tendo ido de cerca de quatro exahash por segundo para mais de 37, apesar de a criptomoeda ter visto o seu preço descer de quase $20,000 para cerca de $6,500.
O ano passado o Portal do Bitcoin noticiou que a hashrate da rede do Bitcoin tinha feito história ao chegar aos quatro exahash por segundo, ultrapassando a potência dos mais poderosos supercomputadores.
Para chegar a esse patamar, foram necessários mais de oito anos de evolução de todo o ecossistema das criptomoedas. Em comparação, nas últimas semanas a rede viu a hashrate subir por cinco exahash, antes de cair sete a pique, de acordo com o agregador de dados BitcoinWisdom.
A ascensão do preço do bitcoin ajudou a sua rede a ser considerada a mais segura da história, visto que pelas palavras de Christopher Bendiksen, chefe de pesquisa na firma CoinShares, todo este poder de computação se traduzir em segurança, recompensada em bitcoins.
Estes dados acabaram por levar a alguma preocupação com a comunidade, no entanto, visto que apenas quatro mining pools – BTC.TOP, SlushPool, AntPool, BTC.com – representam perto de 62% de toda a hashrate da rede, de acordo com o site Blockchain.info.
Uma outra questão levantada quando se fala em mineração de bitcoin é a da energia consumida. Ainda de acordo com Christopher Bendiksen, grande parte dos relatórios acerca desta foram exagerados, visto que pelos seus cálculos estes, alegadamente, multiplicaram por dois o valor real de energia consumida.
O valor a que a CoinShares chegou foi de 35 TWh, sendo que a fonte primária dos mineradores do bitcoin aparentou ainda ser a hidroelétrica, uma fonte de energia renovável que não emite poluentes. Num estudo feito pela empresa lê-se (traduzido):
“Contra relatórios anteriores da pegada de carbono da rede bitcoin (32 milhões de toneladas) – a nossa pesquisa: 1) não encontra nenhuma prova dessa alegação, e 2) de fato identificou a fonte primária de energia para a rede de mineração ser a hidroelétrica.
De acordo com Bendiksen a energia renovável é preferida pelo carvão ser demasiado caro, e pela competição em busca do lucro na mineração obrigar mineiros a encontrarem fontes sazonais que permitam reduzir custos.
Este estudo evidenciou ainda que anualmente, de acordo com dados dos últimos quatro anos e meio, a hashrate do bitcoin cresce 300%, enquanto a eficiência dos mineiros cresce cerca de 80%. O custo por hash, ou seja pela potência, decresce cerca de 50%.
Isto significa que todos os anos, um dólar investido em equipamento de mineração compra o dobro da potência que no ano passado, potência esta que produz apenas metade do que viria a produzir. Ainda assim, um aumento na potência implica um aumento na segurança da rede, sendo a centralização das mining pools o único ponto preocupante.
Leia também: Análise Técnica Bitcoin 18/06/18
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