Nova chefia da FTX diz que corretora pode voltar a operar e token nativo decola mais de 30%

Criptomoeda FTT já registra elevação de 165% desde o valor mínimo atingido após o colapso da corretora criada por SBF
Foguete decolando entre nuvens

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A criptomoeda nativa da exchange falida FTX, o token FTT, está dando um salto de 32% na tarde desta quinta-feira (19) depois que o novo CEO, John J. Ray III, afirmou que está analisando a reativação das operações da corretora criada por Sam Bankman-Fried (SBF).

Ray disse que ainda está tentando descobrir e recuperar os ativos perdidos da FTX e encarregou um grupo de explorar a possibilidade de reiniciar o braço internacional da empresa, segundo reportagem do Wall Street Journal.

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“Existem partes interessadas, com as quais estamos trabalhando, que identificaram um negócio viável”, disse Ray.

Já havia rumores que davam a entender que a FTX poderia ser reiniciada. Na semana passada, os advogados do comitê de credores da companhia disseram que divulgar os nomes dos 9 milhões de clientes da bolsa poderia prejudicar uma “potencial reinicialização”. Mas é a primeira vez que a nova administração toca nesse ponto.

Token FTT se recupera

O aumento do FTT para cerca de US$ 2,37 nesta quinta é uma recuperação substancial de 165% em relação à baixa histórica de US$ 0,82 em 30 de dezembro, de acordo com dados da CoinGecko. Apesar do colapso total do FTX, o token nunca chegou a zero.

A FTX emitiu tokens FTT e os vendeu como uma forma de os traders de sua plataforma obterem descontos nas taxas. A FTX também usou tokens FTT para adquirir ativos, como a extinta empresa Blockfolio, que foi comprada quase inteiramente com tokens FTT.

Embora não esteja claro por que os traders ainda estão comprando e vendendo um token para uma exchange paralisada, é possível que os investidores vejam uma oportunidade de lucrar com a volatilidade do token. Também é provável que alguns estejam especulando sobre a possibilidade de que o FTT possa recuperar sua utilidade na FTX no futuro.

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Colapso da FTX

A FTX entrou em colapso em novembro, após uma corrida bancária que forçou a empresa a admitir que não possuía reservas suficientes de ativos para atender às demandas dos clientes por saques. A FTX finalmente congelou as retiradas e pediu recuperação judicial.

Desde então, os promotores dos EUA acusaram Bankman-Fried de oito crimes financeiros relacionados ao colapso. O ex-CEO está agora em prisão domiciliar e aguarda julgamento marcado para outubro.

*Traduzido com autorização do Decrypt.

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