O Opera Crypto Browser, navegador focado na Web3 criado para funcionar com uma variedade de aplicativos descentralizados (dApps), está integrando a partir desta terça-feira (13) novas carteiras de criptomoedas, como a popular MetaMask.
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A atualização, que a empresa descreve como “uma das mais significativas desde o seu início”, ocorre no período que antecede a Fusão, transição do Ethereum do mecanismo de consenso de proof-of-work (PoW) para o proof-of-stake (PoS), que deve ocorrer na madrugada de quinta-feira (15).
“A Fusão é a atualização tecnológica mais importante na história do Ethereum, tornando-o mais escalável, seguro, sustentável e pronto para ser usado pelo usuário mainstream”, disse Susie Batt, líder de ecossistema de criptografia da Opera.
De acordo com Batt, o Opera Crypto Browser “é o único navegador realmente pronto para essa mudança e o único que oferece aos usuários da web todas as ferramentas necessárias para experimentar o Web3 em um ambiente seguro”.
O Opera Crypto Browser é um navegador autônomo lançado em janeiro deste ano e funciona ao lado do navegador Web2 tradicional da empresa. Além do suporte integrado para dApps e uma carteira de criptomoedas sem custódia, também inclui o Crypto Corner – um ponto de acesso dedicado às últimas notícias do setor, preços, métricas importantes, como taxas de gás e sentimento do mercado, conteúdo educacional e um calendário para os próximos eventos.
A versão móvel do Opera Crypto Browser atualmente suporta as blockchains Bitcoin, Ethereum, Polygon, BNB Chain, Celo, FIO, Near e Nervos e seus respectivos tokens. Enquanto isso, os usuários da versão para desktop podem desfrutar de integrações nativas de Bitcoin, Ethereum, BNB Chain e Polygon.
“No geral, o Opera visa receber o maior número possível de usuários de criptomoedas, o que significa integrar-se a uma ampla variedade de blockchains e tokens – e essa lista continuará a crescer nas próximas semanas”, disse Danny Yao, gerente sênior de produtos da Opera, ao Decrypt .
Novidades do Opera
A integração de novas carteiras por meio de um recurso chamado Wallet Selector significa que, além da carteira não custodial nativa do navegador, os usuários também podem escolher qualquer carteira disponível na loja do Google Chrome ou do Opera para interagir com um determinado dApp ou site.
O novo Wallet Selector serve como agregador de várias extensões de carteira, automatizando o processo de conexão, lembrando as preferências dos usuários em diferentes sites.
“O seletor integrado do navegador permite que os usuários alternem facilmente entre diferentes carteiras por meio de uma interface simples, mas não tem acesso a chaves privadas ou senhas usadas em extensões de terceiros. Isso significa que o Crypto Browser do Opera não apresenta nenhum risco de segurança adicional por si só”, disse Yao.
A versão mais recente do Opera Crypto Browser também apresenta suporte para carteiras legíveis por humanos e identificadores de domínio fornecidos por serviços como Yat, o criador de emojis FIO, bem como Ethereum Name Service (ENS).
Além disso, o projeto fez parceria com o DappRadar, uma plataforma popular que permite aos usuários rastrear, analisar e descobrir dApps. Essa colaboração dá ao usuário do Opera Crypto Browser acesso a todas as métricas importantes para mais de 11 mil dApps em 48 protocolos e em diferentes categorias, incluindo NFTs, jogos e DeFi.
“A integração dos dados ricos e confiáveis do DappRadar no Crypto Browser da Opera oferece uma grande melhoria para os usuários da Web3, oferecendo-lhes uma solução perfeita que é compreensível e conveniente para usuários móveis e desktops”, comentou Yao.
O popular aplicativo PancakeSwap também foi integrado ao Crypto Browser e está disponível em sua carteira de criptomoedas nativa. Essa integração permite que os usuários negociem tokens diretamente de dentro da carteira sem a necessidade de se conectar a um dApp externo primeiro.
Detecção de phishing
Na área de segurança, a atualização mais recente também apresenta um recurso de detecção de phishing que visa proteger os usuários contra hacks e phishing. Isso é alcançado por meio do bloqueio de sites de phishing na lista negra, bem como pela adição de um recurso de proteção da área de transferência, que, como a empresa diz, garantirá que os endereços de carteira ou números de conta copiados sejam os mesmos que estão sendo colados em outro campo.
Nas próximas semanas, o Opera Crypto Browser também apresentará um verificador de endereços maliciosos para garantir que os usuários estejam interagindo com contratos inteligentes confiáveis e não sejam enganados.
“Esse recurso de segurança adicional ajuda os usuários do Crypto Browser a verificar, por exemplo, se um contrato inteligente está presente em uma lista negra especial ou tem alguma função maliciosa codificada, ou seja, já foi relatado como fraude, rug pull, contrato inteligente falso ou malicioso, e assim por diante”, explicou Yao.
*Traduzido com autorização do Decrypt.co.
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