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A MicroStrategy, maior detentora corporativa de Bitcoin do mundo, anunciou nesta segunda-feira (25) sua mais recente aquisição da criptomoeda.

De acordo com um documento da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) apresentado hoje, entre 1º de agosto e 24 de setembro, a empresa e suas subsidiárias compraram aproximadamente 5.445 BTC por cerca de US$ 147,3 milhões (R$ 730 milhões) em dinheiro. O preço médio por token, incluindo taxas e despesas, foi de aproximadamente US$ 27.053.

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Com esta compra recente, a MicroStrategy aumentou suas posses para cerca de 158.245 bitcoins adquiridos a um preço médio de compra de aproximadamente US$ 29.582.

O preço de compra agregado das participações em Bitcoin da MicroStrategy totalizou US$ 4,68 bilhões, de acordo com o documento.

Embora a acumulação contínua de Bitcoin pela MicroStrategy mais uma vez ressalte a confiança da empresa no ativo como uma reserva de valor e um investimento de longo prazo, o contínuo mercado em baixa também significa que ela está significativamente no vermelho em seus investimentos históricos na criptomoeda.

Com o Bitcoin caindo 1,7% no dia e sendo negociado um pouco acima de US$ 26.100 nesta manhã, o valor fiduciário do Bitcoin mantido no balanço patrimonial da MicroStrategy está atualmente em cerca de US$ 4,1 bilhões.

A empresa comprou anteriormente 12.333 BTC por US$ 347 milhões em junho de 2023, a um preço médio de compra de US$ 29.668 por bitcoin.

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Os investimentos em Bitcoin da MicroStrategy

A MicroStrategy começou a adquirir criptomoedas em agosto de 2020, com o cofundador Michael Saylor afirmando na época que a principal motivação era usá-la como proteção contra a inflação.

No início deste ano, Saylor disse que a estratégia da empresa “é comprar e manter Bitcoin, e a chave para nós é sermos consistentes, transparentes e responsáveis na busca dessa estratégia”.

A MicroStrategy teve seu primeiro trimestre lucrativo desde 2020 no primeiro trimestre de 2023, atribuído principalmente a um benefício único de imposto de renda, sustentando a lucratividade no segundo trimestre com US$ 22,2 milhões em lucro líquido – apesar de uma cobrança por redução ao valor recuperável de US$ 24,1 milhões sobre suas participações em Bitcoin.

*Traduzido por Rodrigo Tolotti com autorização do Decrypt.

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