O Bitcoin está se aproximando de sua máxima histórica, tendo chegado na terça-feira (21) à tarde mais perto do que esteve nos últimos quatro meses, com uma disparada para US$ 107.000.
O preço da principal criptomoeda atingiu US$ 107.000, de acordo com o CoinGecko, e chegou a valores ainda mais altos segundo dados do CoinMarketCap e da corretora cripto Coinbase. Com esse valor, o Bitcoin ficou a menos de 2% de sua máxima histórica de US$ 108.786, registrada em janeiro, no dia da posse do presidente Trump.
Nesta quarta-feira (21), o Bitcoin recuou para US$ 106.349, mas registrando alta de 1,2% nas últimas 24 horas. O Índice de Preço do Bitcoin (IPB) está em R$ 603.016. O resto do mercado segue a tendência positiva: Ethereum (+0,6%), XRP (+0,1%), BNB (+1,2%), Solana (+1,1%), Dogecoin (+2,5%) e Cardano (+3,9%).
O Bitcoin teve uma recuperação substancial desde que caiu abaixo de US$ 75.000 no início de abril, em meio à intensificação da guerra comercial global iniciada por Trump. No entanto, o BTC continuou a subir nas últimas semanas, à medida que Trump recuou em relação às tarifas comerciais contra parceiros dos EUA e sinalizou acordos com alguns deles.
Ativos de maior risco têm se beneficiado muito com o arrefecimento da guerra comercial, e outras criptomoedas importantes também vêm subindo junto com o Bitcoin.
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O Ethereum, por exemplo, disparou 58% nos últimos 30 dias, o Dogecoin subiu 45% e o Solana teve um aumento de quase 23%. As memecoins estão entre as maiores beneficiadas, com algumas das principais do ano passado voltando a disparar em valor.
As liquidações estão aumentando nas últimas 24 horas em meio à valorização do Bitcoin, segundo dados do CoinGlass, com mais da metade dos US$ 233 milhões em liquidações vindo de posições vendidas — ou seja, apostas na queda do preço do ativo.
Ainda assim, a maior parte das liquidações do último dia vem do Ethereum, com liquidações de posições compradas representando a maioria dos US$ 69 milhões em posições de ETH.
* Traduzido e editado com autorização do Decrypt.
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