Imagem da matéria: Manhã Cripto: Bitcoin se mostra menos volátil que S&P 500 enquanto mantém os US$ 82 mil
Imagem gerada com uso de IA pelo Decrypt.

O Bitcoin (BTC) mostra estabilidade nesta sexta-feira (11) com uma leve alta de 0,9% no dia, sendo negociado a US$ 82.343. Em reais, o BTC é cotado a R$ 485.549, de acordo com dados do Portal do Bitcoin.

A semana foi marcada por forte tensão nos mercados globais, incluindo o de criptomoedas. A ‘segunda-feira sangrenta’ provocou uma queda generalizada nos preços, em meio ao nervosismo causado pelo tarifaço de Trump. No entanto, os mercados se recuperaram após os Estados Unidos anunciarem a suspensão, por 90 dias, das tarifas impostas a todos os países — com exceção da China.

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Neste cenário, o Bitcoin demonstrou resiliência após anos de críticas quanto à sua volatilidade em relação ao mercado tradicional. Desde o anúncio das tarifas em 2 de abril, a volatilidade da criptomoeda diminuiu em comparação ao S&P 500.

A volatilidade realizada em sete dias do S&P 500 — principal índice de ações dos Estados Unidos — saltou de 50% para 169% em termos anualizados, segundo dados do TradingView. Trata-se do maior nível desde o colapso causado pela pandemia de Covid-19 em 2020.

Já a volatilidade realizada em sete dias do BTC dobrou para 83%, mas ainda permanece abaixo da registrada pelo S&P 500, sugerindo uma possível evolução do ativo. Em uma base de 30 dias, o Bitcoin também se mostra significativamente menos volátil que o índice, segundo o CoinDesk.

“Os mercados de ações passaram por um aumento dramático na volatilidade — superando o Bitcoin, que atualmente apresenta uma queda nesse indicador. Isso levanta a seguinte questão: os investidores devem confiar em ativos altamente suscetíveis à influência política e ao erro humano, ou em uma estrutura matemática e em uma reserva de valor emergente mais resiliente a esses riscos?”, afirmou James Butterfill, chefe de pesquisa da CoinShares, ao site.

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O dólar também se mostra enfraquecido em meio à escalada das tensões comerciais entre Estados Unidos e China. O índice do dólar (DXY), que mede a força do dólar americano em relação a uma cesta de outras moedas, caiu abaixo da marca dos 100 pontos pela primeira vez desde abril de 2022, o que representa o menor nível em três anos.

Nesta sexta, a China anunciou que aumentará as tarifas sobre produtos americanos de 84% para 125%, em resposta aos avanços das tarifas de Trump.

“O presidente Trump voltou a elevar as tarifas sobre produtos chineses, agora para 145%, o que provocou quedas nos principais índices da região e no dólar, além de impactar fortemente os títulos do Tesouro”, analisou André Franco, CEO da casa de análise cripto Boost Research.

“Por outro lado, a divulgação dos dados de inflação referentes a março, que vieram abaixo do esperado, trouxe um leve otimismo de curto prazo ao mercado. Esse alívio pode oferecer alguma sustentação ao preço do Bitcoin e de outros ativos de risco. No entanto, essa estabilidade ainda é frágil e pode ser facilmente comprometida por qualquer novo desdobramento nas tensões comerciais entre as duas potências”, acrescentou.

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