Irmão de breakdancer viral das Olimpiadas é acusado de fraude com criptomoedas

Brendan Gunn foi acusado de usar dinheiro que pode ser proveniente de atividades criminosas com criptomoedas
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Rachel Gunn (Foto: Reprodução/@raygun_aus/@littleshao)

A breakdancer olímpica australiana Rachel “Raygun” Gunn era até então mais conhecida por seus saltos no estilo canguru durante as Olimpíadas de 2024. Agora, porém, seu nome está sendo associado ao de seu irmão, Brendan Gunn, que está sendo acusado de fraude com criptomoedas.

A Comissão de Valores Mobiliários e Investimentos da Austrália (ASIC, na sigla em inglês) informou, em um comunicado divulgado nesta quarta-feira (5), que “o Sr. Gunn lidou com dois cheques bancários que continham os valores de quatro investimentos, totalizando US$ 181.000, feitos por três investidores que depositaram fundos para conversão em criptomoedas”.

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Como diretor da Mormarkets, uma empresa que aceitava depósitos para conversão em criptoativos, Gunn tinha acesso a esses fundos, segundo a ASIC.

O regulador acrescentou: “Em nome da Mormarkets, o Sr. Gunn tentou abrir uma série de contas bancárias de forma contínua para receber e transferir depósitos, apesar de essas contas terem sido repetidamente fechadas devido a preocupações com golpes e de o Sr. Gunn ter sido informado sobre esses riscos”.

Gunn compareceu ao tribunal local em 4 de março e deve retornar em 29 de abril. Na audiência, ele pode enfrentar uma pena de até três anos de prisão, uma multa de US$ 37.800 — ou ambas as penalidades.

O caso se torna público no momento em que o presidente da ASIC, Joe Longo, afirma que o regulador “continua priorizando a prevenção e a detecção de golpes”, em meio a um foco crescente do país na indústria cripto.

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Além disso, a ASIC alertou recentemente que os crimes com criptomoedas continuam ocorrendo, apesar de uma queda registrada no mesmo período do ano passado.

Mais recentemente, um relatório do Reino Unido sobre um golpe de seis dígitos do tipo “pig butchering” revelou que a receita proveniente de crimes envolvendo criptoativos aumentou 40% em 2024.

* Traduzido e editado com autorização do Decrypt.