A Huobi Pro suspendeu serviços de negociação com criptomoedas para usuários no Japão a partir da próxima segunda-feira (02). A causa dessa suspensão foi a falta registro junto ao regulador financeiro do país.
A comunicação da retirada da Huobi do mercado japonês foi feita por e-mail enviado aos usuários na última quarta-feira. No comunicado, a exchange declarou que removeria suas páginas referentes a qualquer serviço com criptoativos no Japão a partir de segunda-feira.
Registrada na Republica de Seychelles, a Huobi Pro afirmou ser uma “empresa que lida com ativos digitais” em conformidade com as leis de cada país e em respeito ao sistema jurídico japonês, não atuará com criptoativos nesse país.
“A Huobi não registra o negócio de câmbio virtual com base na “lei de liquidação de fundos” do Japão. Portanto, não realizamos negócios de câmbio virtual no Japão”.
De acordo com a legislação japonesa, o Bitcoin é considerado como um meio de pagamento desde abril de 2016 e para qualquer operadora de criptoativos atuar no Japão é necessário que elas se registrem junto à Agência de Serviços Financeiros (FSA – sigla para o termo em inglês Financial Services Agency) e se submetam as suas regras.
A FSA é uma agência reguladora e fiscalizadora japonesa que se assemelha a Comissão de Valores Mobiliários no Brasil.
Mesmo que a Huobi Pro não tenha feito um anúncio público até o momento, o comunicado deixa claro que a Exchange decidiu sair do Japão por não estar registrada nesse órgão regulador do japonês.
Da Ásia ao Brasil
A terceira maior empresa no setor de moedas criptografadas no mundo, antes de iniciar suas atividades no Japão, sofreu com a proibição do governo chinês, o que forçou a líder do mercado na China migrar suas atividades para outros países como o Japão, no final de 2017.
O fato é que a Huobi Pro, ex-Huobi, anunciou uma “parceria estratégica” com o gigante financeiro japonês SBI para lançar uma operadora de criptoativos regulada no início de janeiro, o que não deu certo.
A SBI, dois meses depois, cancelou todos os planos com a única finalidade de focar em sua própria bolsa, chamada “SBI Virtual Currencies” que foi lançada em junho.
A situação no Japão começou a ficar critica após ao ataque feito contra a Coincheck e ficou conhecido como o maior roubo da história. Em face dessa situação, a FSA estabeleceu maior controle sobre transações que envolvessem criptoativos no Japão.
Coincidência ou não, a Huobi Pro chegou ao Brasil um mês antes de comunicar que deixaria de exercer suas atividades no Japão.
Os responsáveis pela gigante chinesa do setor de criptoativos estiveram presentes na VI Bitcoinf. Segundo publicação à época no Portal do Bitcoin, a exchange foi bastante discreta e evitou falar com a imprensa, mas mostrou para que veio ao abrir um escritório em São Paulo.
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