O cantor sertanejo Gusttavo Lima anunciou na noite de domingo (16) que começará a falar sobre criptomoedas e outros tipos de investimentos no Twitter.
Com mais de 14,6 milhões de seguidores na rede social, o artista goiano entra para o grupo dos famosos brasileiros que mostram interesse em Bitcoin e no mercado de criptomoedas em geral, como a modelo Gisele Bündchen e o youtuber Felipe Neto.
Sem dar muitos detalhes sobre quais criptomoedas vai falar, Lima escreveu: “Vou abordar outros assuntos com vocês de agora em frente aqui no Twitter! Vamos falar de muitas oportunidades e assuntos aleatórios!”. Ele acrescentou em outro tweet que “um será sobre rendas variadas, fundos de investimentos e criptomoedas!”
Gusttavo Lima já promoveu suposto golpe de criptomoedas
Resta saber se será genuíno o interesse do cantor no mundo cripto dessa vez. Afinal de contas, Gusttavo Lima já foi pego promovendo empresas acusadas de aplicar golpes usando criptomoedas com isca.
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No ano passado, Lima fez propaganda da CryptoX Revolution, uma suposta companhia de criptomoedas que prometia lucros de até 400% em cima de aportes financeiros, durante uma live em seu canal no YouTube.
A empresa suspeita de golpe era uma das patrocinadoras do artista e durante o seu show com 9 milhões de views, um QR Code do negócio era exibido na tela.
A CryptoX Revolution tinha todos os indícios de ser um golpe: prometia um lucro diário de até 5% em cima do aporte do investidor e 400% até o final do contrato, sem explicar em momento algum como era capaz de garantir um rendimento gigantesco no mercado de criptomoedas, conhecido por sua instabilidade.
A empresa também pagava comissões para pessoas que promoviam o negócio, estratégia de marketing multinível usado com frequência por golpistas de pirâmides financeiras.
Gusttavo Lima não é a única celebridade brasileira que já promoveu um suposto golpe de criptomoedas. O ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho, por exemplo, era o principal garoto-propaganda da LBLV e seu envolvimento com a fraude o fez ser citado em dossiê do Ministério Público Federal.