Governo dos EUA procura xerife para comandar casos de crimes com criptomoedas

Salário pode chegar a US$ 172 mil por ano
Prédio do Capitólio, o Congresso dos Estados Unidos, com bandeira

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O governo dos Estados Unidos (EUA) está em busca de um diretor para comandar o recém-criado Grupo Nacional de Fiscalização de Criptomoedas (NCET), cuja equipe será responsável por investigar crimes financeiros no setor. Conforme anúncio da vaga, o salário do ‘novo xerife’ no Departamento de Justiça americano (DoJ) pode chegar a US$ 172.500 por ano.

O novo funcionário(a) vai trabalhar a partir da capital dos EUA, Washington, e em tempo integral por 12 meses com possibilidade de prorrogação de contrato, diz a página do governo. Segundo o departamento, a vaga também poderá ser preenchida internamente através das candidaturas de Procuradores Assistentes ou por meio de nomeação direta do DoJ.

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No NCET, o novo diretor(a) deverá se concentrar em apoiar, investigar e processar crimes envolvendo criptomoedas, além de criar ações para reduzir o uso desses ativos virtuais como ferramenta no cometimento de delitos. 

Para concorrer à vaga, que fecha no próximo dia 4, o candidato deve ser cidadão americano e formado na área de Direito com pelo menos cinco anos de atividade em advocacia ou promotoria. Deve possuir doutorado ou equivalente ao Juris Doctor (JD), grau acadêmico semelhante.

Sobre a experiência, o DoJ vai considerar um diferencial o(a) advogado(a) que já atuou em processos criminais envolvendo criptomoedas, crimes do ‘colarinho branco’ e casos de lavagem de dinheiro que envolveram moedas virtuais.

Equipe vai focar em plataformas de criptomoedas

O Grupo Nacional de Fiscalização de Criptomoedas foi anunciado no início deste mês pela procuradora-geral Lisa Monaco. Ela disse que a nova equipe irá “fortalecer” a capacidade do DOJ de desmontar plataformas financeiras que permitem que cibercriminosos “floresçam”. 

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“Já fizemos grandes investidas no combate do uso inadequado de plataformas de criptomoedas e mostramos que não iremos hesitar em ir atrás dessas plataformas que ajudam criminosos a lavar dinheiro ou esconder o que obtiveram por meios ilegais. Esse é um cenário agressivo de ameaças”, ressaltou Monaco na ocasião.

Em resumo, a iniciativa do DoJ está alinhada a ações da Casa Branca. Em julho, por exemplo, o presidente americano Joe Biden disse que direcionaria todos os recursos da sede do executivo para ajuda no combate a crimes cibernéticos.

Na ocasião, vários casos de ataques com ransomwares com pedido de resgate em bitcoin a grandes empresas eram assunto tanto nos EUA quanto globalmente.