Imagem da matéria: GloboNews destaca especialistas brasileiros em reportagem sobre blockchain e bitcoin
(Imagem: Reprodução)

A edição das 16h do Jornal Globo News de quarta-feira (16) trouxe uma reportagem sobre a tecnologia blockchain. Conduzido pela apresentadora e âncora do programa, Christiane Pelajo, a matéria mostrou um pouco sobre a inovação tecnológica que surgiu junto com o bitcoin.

A reportagem, apresentada na coluna E-Tech do programa, foi gravada em uma escola especializada em blockchain. Rosine Kadamami, cofundadora da Blockchain Academy aparece ao fundo, sinalizando de que aquele ambiente é o da instituição de ensino.

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Ao chamar a repórter, Pelajo deixa claro que não sabe nada sobre o assunto e evoca Daniella Gemignani.

“Explica pra gente porque eu acho que pra muitas pessoas isso é quase grego né? Conta pra gente detalhes disso tudo, como é que funciona.”

Daniella começa explicando de forma bem básica como funciona a nova tecnologia e diz que às vezes eles [a coluna] tratam de temas que parecem bichos de sete cabeças, mas que no caso da blockchain não é bem assim. Ela definiu a nova tecnologia como um “sistema considerado seguro e com menos possibilidade de fraude”.

Questionada pela repórter sobre o porquê de ter decidido procurar um curso de blockchain, uma aluna que já estuda há um ano disse que “foi pela segurança e a transparência que a nova tecnologia fornece para que pequeno agricultores familiares possam vender a sua produção e se auto financiarem”.

“Antes vista apenas como a tecnologia das criptomoedas, blockchain pode ter vários casos de uso”, diz a repórter. Para ilustrar, ela conversa como o especialista na área, Felipe Sant’Anna, sócio e cofundador de empresas do setor.

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Ele disse que blockchain é uma rede para se transmitir valor, assim como a internet foi feita para se comunicar e que ao longo do tempo foi adotada pelas indústrias da comunicação e isso gerou várias oportunidades de empregos.

Ressaltou, ainda, que o momento atual deve proporcionar um impacto muito maior, talvez em indústrias financeiras ou algo que tenha a ver com valor.

Tipos de usos do blockchain

Questionado sobre onde a tecnologia blockchain pode ser aplicada, Sant´Anna respondeu:

“Eu acho que esta estrutura de dados é propícia para se usar quando se tem um registro que guarda valor pra gentes diferentes e que pode ser vetor de ataque”.

Ele explicou:

“Quando a gente pensa em registros de resultados ou dos votos de uma eleição, pode fazer sentido. Em vez de uma única entidade controlar isso, várias entidades controlam. Quando a gente está falando de registros de documentos, é a mesma coisa”.

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Ele também frisou que é importante ser um pouco cético porque tem muita gente que chega nesse assunto por causa do hype em torno da tecnologia e acaba esquecendo de algum tradeoff a se analisar.

Descentralização e blockchain

Provocado pela repórter se um blockchain, por permitir dados descentralizados em vários computadores os torna mais seguros, Sant’Anna usou como exemplo os 10 de existência do bitcoin, cuja rede nunca sofreu um ataque hacker.

“É possível que você consiga manter o sistema seguro a menos custo potencialmente do que pagar um grande guardião para tomar conta dele”.

Daniella fez outra pergunta: “Por que ainda depois de 10 anos é uma tecnologia que a gente não entende muito bem?”

Para melhor compreensão de sua resposta, Sant´Anna, citou um pensamento do escritor britânico Arthur C. Clarke.

“Tem um autor que falava que ‘toda aquela tecnologia que é suficientemente impressionante é indistinguível de mágica, e isso acontece um pouco com o bitcoin”.

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Ele também fez questão de lembrar que “nunca antes na história se conseguiu transferir valor para qualquer lugar do mundo e a qualquer hora do dia sem que ninguém tivesse que nos deixar. Isso acontece agora”, ou seja, sem um intermediário.

É só o começo

Assim como muitos especialistas, Sant’Anna também comparou o atual momento da criptoeconomia com o surgimento da internet.

“Assim como a internet surgiu e mudou tanta coisa — hoje metade dos adolescentes na China querem ser youtubers —  essa tecnologia vai mudar muita coisa também no que diz respeito a criação, captura e transmissão de valor ao redor do mundo”, disse ele ao final da matéria.


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