A Gemini Trust Company, empresa por trás da exchange de criptomoedas Gemini, fundada por Tyler e Cameron Winklevoss, concordou em pagar uma multa civil de US$ 5 milhões para encerrar um processo movido pela Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC), que alegava que a empresa enganou reguladores, conforme documentos judiciais apresentados na segunda-feira (6).
O acordo proposto ontem ajuda a Gemini a evitar um julgamento que estava marcado para começar em 21 de janeiro. A Gemini não admitiu nem negou irregularidades no acordo, conforme reportou a Bloomberg.
A CFTC processou a empresa de criptomoedas em 2022, acusando-a de fazer “declarações falsas ou enganosas” em busca de aprovação para seu produto de futuros de Bitcoin.
A Gemini “sabia ou razoavelmente deveria saber” que as declarações e informações fornecidas pela empresa eram falsas ou enganosas em relação a como um contrato futuro de Bitcoin proposto poderia ser suscetível a manipulações, alegava o processo de 2022.
No mundo dos derivativos, o mercado de futuros envolve apostas no preço futuro de um ativo, como o Bitcoin.
O primeiro contrato de futuros de bitcoin negociado na Cboe Futures Exchange, em 2017, utilizou dados de preços fornecidos pela Gemini, com sede em Nova York.
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A Gemini oferece serviços de ativos digitais, incluindo uma exchange e serviços de custódia.
Os gêmeos Winklevoss, magnatas das criptomoedas, doaram milhões de dólares para a campanha do ex-presidente Donald Trump no ano passado, alegando que isso ajudaria a “colocar um fim à guerra da administração Biden contra as criptomoedas”.
Sob o governo do presidente democrata Joe Biden, reguladores moveram uma série de processos contra exchanges de criptomoedas e outras empresas do setor.
* Traduzido e editado com autorização do Decrypt.
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