Um adolescente de 15 anos chamado Saleem Rashid invadiu a carteira de bitcoin ‘não hackeável’ de John McAfee, a Bitfi, que é vendida a US$ 120 (cerca de R$ 460,00) e promete ser à prova de invasão.
McAfee descreveu a carteira como um dispositivo “inacessível”, ou seja, à prova de hackers. Ele ainda ofereceu US$ 250 mil (cerca de R$ 965 mil) para qualquer um que pudesse entrar e roubar as criptomoedas que ela dá acesso.
Não bastasse o feito de Rashid, na última quarta-feira (08), um vídeo mostrava o jovem talento executando um game chamado Doom (jogo de tiro) na carteira que foi anunciada como sendo uma fortaleza.
In recognition of @Bitfi6 and @officialmcafee and their prestigious @PwnieAwards accolades, we'd like to show you @spudowiar playing DooM on his #BitFi secure wallet! Congratulations! pic.twitter.com/50qZZu1MnF
— ☃️ (Parody – not an actual snowman) (@AbeSnowman) August 9, 2018
No entanto, o feito não foi o suficiente para recompensar Rashid. De acordo com os termos da McAfee, o prêmio será pago para quem conseguir invadir a conta — não o dispositivo —, e assim acessar as criptomoedas.
Mesmo que a carteira tenha sido explorada em todos os sentidos, as criptomoedas não estão armazenadas no dispositivo, mas sim em nuvem e pode ser em qualquer lugar.
De fato, a carteira ainda está fazendo o seu trabalho, pois as criptomoedas ainda não foram acessadas. Porém, rotular algo como “inacessível”, no mínimo, incentiva os hackers a se esforçarem ainda mais e alguém sempre passa por cima.
Acessaram mas não roubaram
No início do mês, a Bitfi foi invadida, conforme anunciado pelo grupo de pesquisa holandês OverSoftNL no Twitter. No entanto, pelos motivos acima já descritos, a empresa não reconheceu a invasão, pois as criptomoedas permaneceram ‘intactas’.
McAfee negou via Twitter, mas comentou o que aconteceu:
“Uma carteira é hackeada quando alguém pega as moedas. Ninguém conseguiu nenhuma moeda. Conseguir acesso ao root é uma tentativa, não um hack. É uma tentativa fracassada”.
O BitFi vem sofrendo diversas críticas desde que foi lançado. Por exemplo, Ryan Castellico, pesquisador de segurança, afirmou que o dispositivo não passa de um “telefone Android barato”.
Ele disse ainda não recomendar seu uso a ninguém, pois a carteira é vulnerável a malwares que espionam o usuário, diminuindo, assim, a segurança e a privacidade.
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