Fundos de criptomoedas no Brasil atraem R$ 91 milhões em apenas uma semana

Bom resultado do Brasil foi acompanhado por grande parte do mercado de criptomoedas, que teve a quinta semana de superávits
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Os produtos financeiros de investimento em criptomoedas tiveram um bom desempenho no Brasil na última semana, com uma captação total de US$ 15,8 milhões (R$ 91 milhões) durante o período, segundo dados do relatório semanal da CoinShares.

O bom resultado do Brasil foi acompanhado por grande parte do mercado, que teve a quinta semana seguida de entradas maiores que as saídas nos produtos financeiros cripto. Os Estados Unidos lideraram o mercado com superávit de US$ 474 milhões, seguido da Suíça com US$ 57,9 milhões e Alemanha com US$ 22,3 milhões.

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Porém, nem todos os países tiveram resultados positivos. O Canadá registrou um déficit de US$ 43 milhões e a Suécia de US$ 3,6 milhões. Ao todo, nos mercados analisados pela CoinShares, os produtos financeiros cripto tiveram um entrada líquida na semana de US$ 527 milhões.

Ethereum supera Bitcoin

Analisando por criptomoeda, os produtos focados em Ethereum foram o grande destaque, superando até mesmo os fundos de investimento que tem o Bitcoin como ativo de escolha: US$ 793 milhões foram injetados nos produtos de Ethereum, contra US$ 407 milhões nos produtos de Bitcoin.

Outro destaque foram os produtos de XRP, que tiveram superávit de US$ 21,1 milhões, resultado bem mais forte do que o fundos de Solana, que tiveram balanço positivo de US$ 11,2 milhões.

Na semana, nenhuma criptomoeda registrou mais saídas do que entradas em fundos dedicados a ela, com todas fechando no positivo.

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BlackRock domina entre gestoras

No recorte de cada produto, os maiores superávits ficaram com a BlackRock: o iShares Bitcoin Trust teve entradas de US$ 315 milhões e o iShares Ethereum Trust ETF registrou fluxo positivo de US$ 286 milhões.

Na outra ponta, o Fidelity Wise Origin Bitcoin teve saídas de US$ 217 milhões. Isso é muitas vezes mais do que o produto com segundo pior resultado: ProShares Ultrashort Bitcoin E, que teve déficit de US$ 25,2 milhões.