Imagem da matéria: "Eu fui contra, mas é hora de comprar bitcoin", diz ex-CEO da Prudential
Ex-CEO da Prudential, George Ball era contra o bitcoin mas mudou de opinião (Foto: Reprodução/Reuters)

Em entrevista à Reuters publicada na sexta-feita (14), o ex-CEO da Prudential, George Ball, afirmou que criptomoedas como o Bitcoin podem logo ser muito procuradas como ativos seguros e que essa é a hora de comprá-las. 

Ball esboçou um cenário econômico pré-eleição americana e com a pandemia de covid-19 chegando ao fim. Com 71% de probabilidade do democrata Joe Biden ganhar do atual presidente Donald Trump e com uma vacina em andamento, o mercado, que agora se encontra em estagnação, está esperando somente por uma faísca. 

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“Os mercados estão procurando ou esperando por uma nova centelha. E essa faísca provavelmente virá e acenderá, como costuma acontecer, logo após o Dia do Trabalho. Portanto, a hora de reposicionar o portfólio é antes que o fusível seja aceso ou quando o fusível estiver aceso e não tiver se expandido ainda, o que provavelmente é agora”, disse na conversa.

Ao ser questionado sobre quais os ativos que os investidores devem procurar, o o ex-CEO da maio companhia de seguros dos Estados Unidos respondeu algo que surpreendeu o entrevistador, Fred Katayama:

“Sempre fui um oponente de blockchain, criptomoeda e Bitcoin. Mas se você olhar agora, o governo não pode estimular os mercados para sempre. A inundação de liquidez vai acabar. Mais cedo ou mais tarde, o governo terá que começar a pagar por eles”, afirmou Ball. 

Devido a insegurança de um novo governo que poderia aumentar impostos e até mesmo desvalorizar o dólar, “o investidor muito rico ou o comerciante provavelmente recorrem ao Bitcoin ou algo parecido como um produto básico”, afirmou Ball a Katayama, que reagiu com surpresa: “Uau, nunca pensei que ouviria você dizer isso”.

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Segundo o executivo, o Bitcoin e outras criptomoedas se tornam atraentes a longo prazo para se fazer um porto seguro de investimentos. “Eu acho que é para onde muitas pessoas irão depois do Dia do Trabalho”, concluiu.

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