Depois de cair para o menor nível em quatro meses ontem (1º), o dólar não sustentou o recuo e fechou esta quarta-feira (2) em leve alta. A bolsa alternou altas e quedas, mas resistiu ao movimento de realização de lucros (venda de ações para embolsar ganhos recentes) e renovou a máxima desde o fim de fevereiro.
O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 5,242, com alta de R$ 0,014 (+0,27%). A divisa chegou a operar em queda durante a manhã. Na mínima do dia, por volta das 10h30, chegou a R$ 5,20. A partir das 13h, a cotação reverteu a queda e passou a operar em alta, mas sempre próxima da estabilidade.
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No mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, fechou esta quarta-feira aos 111.879 pontos, com alta de 0,43%. No maior nível desde 21 de fevereiro, o indicador chegou a operar em baixa no fim da manhã, mas o noticiário sobre as vacinas contra o novo coronavírus trouxe otimismo às negociações.
Os investidores reagiram à aprovação, pelo Reino Unido, da nova vacina desenvolvida pelas empresas Pfizer e BioNTech. O país tornou-se a primeira nação ocidental a aprovar uma vacina, que pode começar a ser aplicada na próxima semana. Os órgãos reguladores norte-americanos estudam se autorizam o uso emergencial da vacina no país, que lidera as estatísticas mundiais de infecções de covid-19.
O mercado também reagiu a dados mais fracos que o previsto no mercado de trabalho norte-americano. A baixa criação de empregos impulsiona a criação de um novo pacote de estímulos para os Estados Unidos, que injetará dólares na economia mundial e diminuirá as pressões sobre o câmbio em países emergentes, como o Brasil.