As criptomoedas se enquadram em uma das principais áreas de disrupção do setor de pagamentos e “se tornarão uma parte importante de como os clientes fazem transações”, afirmou Suresh Kumar, o diretor global de tecnologia da gigante do varejo Walmart.
“As criptomoedas continuarão a desempenhar um papel muito importante nisso. E, obviamente, queremos estar onde o cliente realmente precisa que estejamos”, disse Kumar no All Markets Summit do Yahoo Finance na segunda-feira (17).
Kumar também sugeriu que parte dessa disrupção acontecerá no metaverso — “em transmissões ao vivo, dentro de um aplicativo de rede social.”
“Portanto, sejam bens físicos ou bens virtuais [as criptomoedas], eles desempenham um papel em termos do que o cliente deseja”, disse Kumar.
Walmart e o metaverso
No final do ano passado, o Walmart registrou várias novas marcas comerciais relacionadas a criptomoedas e ao metaverso, um movimento da maior varejista dos EUA para emitir sua própria criptomoeda e NFTs dentro de um metaverso — uma rede online de mundos que combina elementos de realidade física, aumentada e virtual.
A incursão do Walmart no universo cripto avançou um pouco mais em setembro, quando a empresa anunciou o lançamento do “Walmart Land” e “Walmart Universe of Play” — dois mundos online dentro da popular plataforma de jogos Roblox.
Enquanto o Roblox é uma plataforma de jogos Web2 tradicional construída em torno de conteúdo gerado pelo usuário, o movimento do Walmart poderia servir como um trampolim para um mergulho mais profundo nos mundos online que eventualmente pode levar a varejista para os jogos no metaverso e na Web3, construídos em torno de NFTs e outras tecnologias cripto.
Outro ponto importante dessa disrupção, segundo Kumar, “é como os produtos são descobertos” e entregues.
“Quando você fala especificamente sobre criptoativos, você precisa falar da descoberta de produtos, sejam físicos ou virtuais dentro do metaverso ou em outro lugar, e então como as pessoas transacionam esses bens”, acrescentou o CTO do Walmart.
O Walmart também tem explorado ativamente as possibilidades mais específicas da tecnologia blockchain.
Em março de 2020, a varejista se juntou à Hyperledger, a rede colaborativa de empresas que criam blockchains de código aberto e ferramentas relacionadas, liderada pela Linux Foundation.
Os parceiros do Walmart também incluem a Moneygram, a empresa de transferência de dinheiro que uma vez colaborou com a Ripple antes unir as forças com a Stellar para permitir que os usuários convertam seu dinheiro físico em dólares digitais e vice-versa.
*Traduzido por Gustavo Martins com autorização do Decrypt.
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