Imagem da matéria: “Criptomoedas representam liberdade”, diz Eduardo Bolsonaro
Eduardo Bolsonaro (Foto: Shutterstock)

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi ao X no sábado (1º) tranquilizar seus seguidores de que sua conta não havia sido hackeada após publicações sobre criptomoedas.

As dúvidas sobre uma possível invasão não são infundadas. Na última semana, a conta de Jair Bolsonaro foi hackeada duas vezes, e os invasores promoveram uma memecoin fraudulenta.

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Dessa vez, foi o filho, Eduardo, quem recorreu às redes sociais para divulgar um token chamado Patriota Coin. Em um vídeo publicado no X, ele desmentiu as especulações sobre o hack e tentou explicar seu repentino interesse no mercado de criptomoedas.

“As criptomoedas representam liberdade”, afirmou. “O dinheiro fica no seu bolso, e não tem como o presidente ou um Banco Central desvalorizarem o suor do seu trabalho.”

No vídeo, ele ressaltou outras vantagens dos ativos digitais, como a facilidade de realizar transações internacionais sem taxas. “Há muitos benefícios, é algo realmente positivo.”

“Nos EUA, o Trump abraçou essa causa, e 20% dos americanos já têm criptomoedas em suas carteiras de investimento. Quem não se atentar a isso, vai ficar para trás”, afirmou.

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Eduardo ainda disse que deseja estimular o debate sobre criptomoedas no Brasil como uma alternativa ao Drex, a versão digital do real que está sendo desenvolvida pelo governo. 

Efeito Trump

A aproximação do filho de Bolsonaro com o mercado cripto reflete os efeitos do lançamento da memecoin oficial de Donald Trump, poucos dias antes de sua posse como presidente dos EUA.

A memecoin de Trump disparou, chegando a atingir um valor de mercado de US$ 14 bilhões. Contudo, a jogada, altamente lucrativa para alguns, decepcionou aqueles que esperavam mais seriedade nas políticas de Trump para o setor de criptomoedas.

Leia também: “Menos do que o esperado, mas não pouco”: o impacto dos primeiros dias de Trump no setor cripto

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As críticas apontam que, para uma figura de tanto poder como Trump, lançar um ativo sem utilidade prática além da especulação financeira não só contribui para os estigmas já presentes no mercado cripto, mas, na verdade, agrava a percepção negativa que a sociedade tem sobre o setor.

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