O fundador do projeto de criptomoeda CluCoin (CLU), Austin Michael Taylor, morador de Sykesville, Maryland, EUA, foi condenado a 27 meses de prisão, seguidos por três anos de liberdade supervisionada, pelo prejuízo causado aos investidores. A decisão da juíza distrital dos EUA Jacqueline Becerra também impõe o confisco de ativos do réu até chegar a US$ 1,14 milhão.
Conforme descreveu o Departamento de Justiça em um comunicado na sexta-feira (14), Taylor usou sua popularidade nas redes sociais para promover a CluCoin, uma criptomoeda lançada por meio de uma oferta inicial de moedas (ICO) em maio de 2021 cunhada na BNB Chain. O projeto CluCoin, criado em Miami, Flórida e apresentado como tendo um foco em caridade, atraiu investidores com promessas de inovação e transparência.
Após arrecadar fundos, Taylor mudou o foco do negócio para iniciativas como NFTs, um jogo e um metaverso. Em abril de 2022, organizou a conferência “NFTCon: Into the Metaverse” em Miami, reforçando o apelo do projeto, descreve o DoJ.
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No entanto, continua o órgão, poucos meses depois, em maio de 2022, Taylor ganhou acesso aos fundos dos investidores e transferiu cerca de US$ 1,14 milhão para sua conta pessoal em uma corretora de criptomoedas. De lá, usou o dinheiro em cassinos online, perdendo todo o valor em apostas até dezembro daquele ano.
Em agosto do ano passado, as autoridades federais anunciaram que as vítimas do projeto iriam receber notificações via NFTs — ou seja, tokens únicos em blockchain — após o cofundador do projeto se declarar culpado.
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