Com Leonel Messi como garoto-propaganda, chega ao mercado em novembro o celular que luta pelo título de primeiro com a tecnologia blockchain no mundo. O Finney é um produto da empresa israelense Sirin Labs e fabricado pela Foxxcon, responsável pela manufatura de aparelhos como iPhone e PlayStation.
Apesar de a Sirin ter criado o smartphone mais caro do mundo há dois anos (o Solarin, que custava US$ 14.8 mil), o preço do novo aparelho é mais modesto: em torno de US$ 1.000.
Dedicado ao entusiastas das criptomoedas e da tecnologia descentralizada, o atrativo do smartphone é sua carteira de armazenamento frio, que permite que usuários carreguem um número significativo de criptomoedas.
Batizado com o nome da segunda pessoa a usar o Bitcoin (Hall Finney; o primeiro registro, entende-se, foi de Satoshi Nakamoto), o celular permitirá a transação de moedas de forma segura e converterá diferentes tokens internamente.
A moeda digital padrão para usuários, no entanto, não será o Bitcoin, mas o token SRN, próprio do celular. Não será possível comprar um Finney sem SRN.
Segundo o The Verge, foi o ICO da moeda que permitiu à Sirin oferecer pré-encomendas para a Finney, “tendo arrecadado US$ 157,8 milhões em vendas da SRN no final de 2017”.
O serviço de conversão (TCS, sigla de Token Conversion Service ) funcionará como um corretor interno, trocando moedas SRN pelos tokens específicos para realizar determinada compra. A Sirin Labs promete fornecer a taxa de câmbio mais competitiva que estiver disponível.
O aparelho terá sua versão customizada do Android 8.1, o Sirin OS, vendido como “ultrasseguro e certificado pelo Google”.
Ele compete pelo selo de primeiro celular blockchain com o Exodus, da taiwanewsa HTC, também programado para o último trimestre.
O Finney terá 6 GB de memória RAM, 128 GB de armazenamento, câmera traseira de 12 megapixels e uma câmera frontal de 8 megapixels. A tela tem uma proporção de 18:9 e 6 polegadas. O diferencial do telefone é uma segunda tela sensível ao toque que desliza para cima e fornece uma janela para a carteira de criptomoedas.
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