O parlamento venezuelano, nomeadamente dirigido pela oposição, proibiu a criptomoeda nacional respaldada pelo petróleo do presidente Nicolas Maduro, a Petro.
Em dezembro, Nicolás Maduro revelou os planos para uma criptomoeda nacional, denominada Petro, apoiada pelas enormes reservas de petróleo do país. A Venezuela possui as maiores reservas de petróleo do mundo. A Petro, Maduro disse na época, também seria apoiada por outras commodities como ouro e diamantes. A Petro seria útil para combater as sanções econômicas devido a um “bloqueio liderado pelos EUA”, afirmou o presidente venezuelano, ajudando o país a recuperar o acesso ao comércio mundial.
Há apenas alguns dias, Maduro anunciou a emissão de 100 milhões de Petros, em que cada token digital seria diretamente avaliado e apoiado por um único barril de petróleo venezuelano.
Tendo criticado o esforço para a criação dessa criptomoeda desde o seu anúncio, a oposição política de Maduro declarou que era “uma venda à frente” do petróleo do país, em vez de uma criptomoeda.
Em Caracas, capital venezuelana, o parlamento da oposição do país na terça-feira afirmou que a Petro violaria os requisitos constitucionais que exigem que o legislativo aprove qualquer empréstimo contra a riqueza petrolífera do país. Legisladores chamaram a Petro de “esforço para hipotecar ilegalmente” as reservas de petróleo da Venezuela.
Conforme relatado pela Reuters, o legislador Jorge Milan declarou:
“Esta não é uma criptomoeda, esta é uma venda à frente do petróleo venezuelano. É feito sob medida para corrupção “.
Em uma série de tweets, Milan resumiu a petro como “ilegal e inconstitucional”. Aqueles “que investem naquela criptomoeda ilegal devem considerar que quando o país se recuperar, esse dinheiro não será usado para resolver a fome dos venezuelanos”, acrescentou.
Em outro tweet, o legislador acrescentou:
“Esta é uma nova fraude disfarçada de soluções para a crise. Aqui a única novidade é que esse governo ineficiente quer compensar a falta de produção com esses barris virtuais, gerando dívidas novas e ilegais “.
“A Petro é uma maneira de tentar cobrir os danos que fizeram com a indústria petrolífera venezuelana”, acrescentou, antes de revelar que a Venezuela deve petróleo à Índia e à China, enquanto a produção caiu nos últimos tempos.
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