Imagem da matéria: Cinco criptomoedas que valorizaram mais que o Bitcoin em 2019
Foto: Shutterstock

Nem só de Bitcoin vive o mercado de criptomoedas. O BTC continua sendo a moeda mais popular e com maior valor de mercado, mas ele não foi o que teve maior valorização em 2019.

Após o Bitcoin iniciar o ano cotado a US$ 4.100 e caminhar para fechar o ano com valorização de 77%, a US$ 7.300, tiveram algumas outras criptomoedas com valorização bem superior.

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Confira abaixo as maiores valorizações entre os principais criptoativos.

Seele ( +2867.61%)

Gráfico da Seele (Fonte: Coinmarketcap)

Uma criptomoeda nova e pouco conhecida, mas que já figura entre as 50 maiores do mercado. Segundo o site oficial, a Seele foi desenvolvida com base no algoritmo anti-asic MPoW e na tecnologia Seele Sharding para simultaneidade de alto rendimento com 2000 transações na rede principal da Seele.

O projeto diz ser uma infraestrutura pública de blockchain da próxima geração que está online desde 31/03/2019. “Nosso objetivo é criar uma blockchain segura, de alto desempenho e escalável.”

Atualmente a Seele possui um valor de mercado de US$ 96 milhões e ocupa a posição 47 no Coinmarketcap.

A criptomoeda abriu o ano cotada a US$ 0,0038 e caminha para fechar a US$ 0,138, quase 3.000% de valorização.

Chainlink (+504.02%)

Gráfico da Chainlink (Fonte: Coinmarketcap)

O Chainlink (LINK) é um serviço oracle descentralizado, que visa conectar contratos inteligentes com dados do mundo real. Como as cadeias de blocos não podem acessar dados fora de sua rede, são necessários oracles para funcionar como feeds de dados em contratos inteligentes.

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Logo após lançada, a Chainlink foi escolhida pelo Google como provedor oracle blockchain, e a empresa ligou sua plataforma de dados em nuvem com a Ethereum.

Em julho, a ChainLink registrava alta de mais de 1.000%. No último semestre o hype diminuiu mas mesmo assim a criptomoeda fecha o ano com valorização superior a 500% e um valor de mercado de US$ 643 milhões.

Tezos (+163.48%)

Gráfico da Tezos (Fonte: Coinmarketcap)

Desenvolvida pelo ex-analista do Morgan Stanley Arthur Breitman, a Tezos (XTZ) é uma plataforma multiuso que suporta dApps e contratos inteligentes. O objetivo é combinar um protocolo de correção automática e governança on-chain para gerenciar modificações de rede.

A Tezos é considerada um dos projetos mais promissores do mercado e, como consequência, foi um dos ativos de melhor performance no ano.

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A Tezos ganhou ainda mais notoriedade após ser a primeira moeda escolhida pela Coinbase para seu serviço de POS, onde remunera os investidores que deixarem suas moedas em posse da corretora.

Cotada a US$ 0,46 em janeiro, a Tezos fecha 2019 a US$ 1,33 e 163% de alta.

Huobi Token ( +150.33%)

Gráfico da Huobi Token (Fonte: Coinmarketcap)

O Huobi Token (HT) é o token exchange Huobi. O HT pode ser usado para comprar planos mensais de status VIP para descontos nas taxas de transação, votar em decisões da corretora, obter acesso antecipado a eventos especiais da Huobi, receber recompensas, cashback e negociar com outras criptomoedas listadas na bolsa do Huobi.

Por ser uma das maiores exchanges do mundo, o token acaba tendo uma demanda alta, o que ajudou na valorização em 2019.

Binance Coin (+128.13%)

Gráfico da Binance Coin (Fonte: Coinmarketcap)

Parecido com o Huobi Token, a Binance Coin também é a criptomoeda da Binance, a maior exchange do mundo na atualidade.

A cada trimestre, a Binance pega 20% do seu lucro e usa para comprar BNB e “queimar” as moedas, as tirando fora de circulação, o que de certa forma funciona como um dividendo de ações ao diminuir a oferta no mercado.

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A BNB também deve seu blockchain lançado esse ano, o que permitiu a criação da exchange descentralizada da Binance.

Cotada a US$ 6,16 em janeiro, a Binance Coin caminha para fechar o ano próxima aos US$ 14.

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