Imagem da matéria: CEO de empresa cripto é sequestrado e solto após pagar resgate de R$ 4 milhões
Dean Skurka, CEO da WonderFi (Foto: Reprodução)

As autoridades estão investigando o sequestro de Dean Skurka, CEO da empresa de criptomoedas WonderFi Technologies, com sede em Toronto, que foi levado à força próximo à University Avenue e à Richmond Street na noite de quarta-feira (6).

Suspeitos não identificados forçaram Skurka a entrar em um veículo durante o horário de pico, exigindo um resgate de US$ 720 mil (cerca de R$ 4,1 milhões) para sua libertação. O resgate foi pago eletronicamente, e Skurka foi encontrado seguro no Centennial Park, em Etobicoke, horas depois.

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Com o aumento da popularidade das criptomoedas, sua natureza descentralizada e alta valorização tornaram executivos alvos lucrativos para criminosos em busca de pagamentos rápidos e não rastreáveis.

Segundo reportagem da CBC, Skurka foi encontrado ileso no Centennial Park, em Etobicoke, após a transferência eletrônica do resgate.

Em um e-mail à CBC Toronto na quinta-feira, Skurka confirmou o ocorrido, mas assegurou que estava bem. “A segurança de todos os funcionários da WonderFi é prioridade”, afirmou. “Os fundos e dados dos clientes permanecem seguros e não foram afetados por este incidente.”

Este incidente alarmante destaca as crescentes ameaças físicas enfrentadas por figuras proeminentes do setor de criptomoedas. O especialista em segurança Jameson Lopp observou que o sequestro de Skurka representa o 171º caso relatado de violência física direcionada a detentores de criptomoedas.

Toronto já presenciou incidentes semelhantes antes. No final de 2022, o autointitulado “Rei das Criptomoedas” Aiden Pleterski foi sequestrado e torturado por supostamente desviar fundos de investidores.

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Em um desdobramento curioso de incidentes recentes de crimes cibernéticos, a multinacional francesa Schneider Electric foi alvo do grupo de ransomware Hellcat. Os hackers chamaram a atenção ao exigir uma recompensa incomum: o equivalente a 125 mil dólares em baguetes franceses ou, alternativamente, Monero — uma criptomoeda focada em privacidade, conhecida por suas transações não rastreáveis.

Enquanto o setor de criptomoedas enfrenta ameaças físicas, os golpes virtuais também estão em ascensão. Na Califórnia, moradores de Santa Bárbara estão sendo alvo de cibercriminosos que exigem pagamentos em Bitcoin.

Os golpistas têm enviado mensagens de texto ameaçadoras com imagens das casas das vítimas anexadas, alegando terem hackeado seus telefones e ameaçando divulgar dados pessoais, a menos que um pagamento de 2.000 dólares em Bitcoin seja feito.

* Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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