Todos já passamos por isso — tentando acessar um site, apenas para nos deparar com o temido CAPTCHA. Mas e se, em vez de identificar letras distorcidas, patos ou escadas, você pudesse exterminar demônios do inferno? Essa é a premissa do Doom CAPTCHA, um novo projeto que utiliza o clássico jogo de tiro em primeira pessoa Doom para provar que você não é um robô.
O Doom CAPTCHA é uma criação do engenheiro de software e CEO da desenvolvedora de software Vercel, Guillermo Rauch, que compartilhou um vídeo do projeto na plataforma X (anteriormente Twitter) na última terça-feira.
“Verifique se você é humano jogando Doom e matando pelo menos três inimigos no modo pesadelo”, disse Rauch.
Como funciona?
Usando as teclas de seta e a barra de espaço, os jogadores controlam o velho fuzileiro espacial através de um labirinto. Demônios surgem de todos os lados e, por se tratar do modo de dificuldade pesadelo, eles causam muito mais dano.
Embora os controles do Doom CAPTCHA sejam simples, aprender a enfrentar os demônios — especialmente no modo pesadelo — pode ser frustrante e acabar demorando mais do que completar um CAPTCHA comum.
“Depois de umas quatro tentativas agindo como um idiota, percebi que, se eu simplesmente der um passo para frente e, EM SEGUIDA, um passo para trás, consigo atirar nos três inimigos que aparecem bem na minha frente, e fico longe do fogo inimigo”, respondeu um usuário no post de Rauch.
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“Sim, essa é a jogada certa”, respondeu Rauch. “Não saia para a zona de fogo”.
Rauch não respondeu imediatamente a um pedido de comentários feito pelo Decrypt.
Por que Doom?
Lançado em 1993 pela id Software, Doom conta a história de um solitário fuzileiro espacial que luta para atravessar uma instalação de pesquisa em Marte e o próprio inferno, enfrentando hordas de demônios. Um sucesso massivo entre os gamers, Doom se tornou um favorito para experimentação quando a id Software tornou seu código-fonte público em 1997.
Tornar Doom de código aberto permitiu que desenvolvedores modificassem e portassem o jogo para inúmeras plataformas — de cortadores de grama e caixas eletrônicos a Bitcoin, Dogecoin, e, eventualmente, ao ChatGPT e até mesmo bactérias. Testar se um dispositivo consegue rodar o icônico jogo de tiro virou uma tendência divertida entre engenheiros e entusiastas da tecnologia, com um subreddit dedicado à causa.
“A escolha do Doom veio de sua reputação já existente de jogabilidade não convencional”, disse anteriormente ao Decrypt Lauren “Ren” Ramlan, estudante de pós-graduação em biotecnologia no MIT. “Me diverti muito pesquisando todos os dispositivos malucos nos quais as pessoas já rodaram o jogo e quis trazer minha perspectiva de bioengenheira para essa brincadeira”.
* Traduzido e editado com autorização do Decrypt.
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