Brasil se consolida como 2º maior mercado de fundos cripto do ano; “Efeito Grayscale” enfraquece nos EUA

Os ETFs da BlackRock e Fidelity foram os responsáveis pelo bom desempenho dos fundos cripto neste início de fevereiro
moeda de bitcoin e logo da grayscale ao fundo

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O relatório semanal da CoinShares, que registra a captação de capital por fundos de investimento do setor de criptomoedas, mostra um importante movimento: a saída dos investidores do produto da Grayscale ainda é grande, mas vem perdendo força, o que ajuda a tornar verde a captação dos fundos cripto no ano.

O levantamento que compreende o período entre 29 de janeiro e 5 de fevereiro mostra que os fundos dos Estados Unidos atraíram US$ 720 milhões (R$ 3,5 bilhões). Já na semana anterior, esse número estava em US$ 408 milhões negativos (dinheiro retirado dos fundos), ainda um reflexo do êxodo da Grayscale. 

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Nesta semana, a Grayscale viu saírem US$ 926 milhões (R$ 4,6 bilhões). O bom desempenho vem por conta da BlackRock com seu iShares (US$ 883 milhões de entradas) e Fidelity (US$ 674 milhões). 

No relatório atual, o Brasil aparece consolidado como o segundo maior mercado para fundos cripto no ano. Os produtos do país captaram US$ 1,3 milhões (R$ 6,4 milhões) na semana e US$ 29 milhões (R$ 144 milhões) no ano — resultado que fica atrás apenas dos Estados Unidos com US$ 1,9 bilhão (R$ 9,4 bilhões) desde o início de 2024. 

Outro ponto de destaque do último levantamento da CoinShares é o desempenho de diversos países: fundos da Alemanha captaram US$ 3,5 milhões (R$ 17,4 milhões) e da Suíça US$ 20,9 milhões (R$ 104,2 milhões). 

Quanto ao tipo de ativo, o Bitcoin ainda reina de forma quase que total; 99% da entrada de capital foi em produtos atrelados ao BTC. 

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Porém, vale um destaque para Solana, que recebeu US$ 13,4 milhões em aportes. Do outro lado está o Ethereum, com saídas de US$ 6,4 milhões.