O Conecta, programa da empresa do setor de telecomunicação, RTM, promoveu na quarta-feira (23), em São Paulo, a IV Conferência Blockchain.
O encontro transcorreu com a participação de representantes dos bancos Bradesco e Itaú, da IBM, da Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP) e da empresa de tecnologia WIPRO.
De acordo com um comunicado pós-evento enviado ao Portal do Bitcoin, Guilherme Horn, especialista em Inovação, jornalista do Estadão e membro do Conselho de Administração do Banco do Brasil, mediou os debates finais.
Segundo a nota, o Conecta tem como objetivo promover debates acerca de tendências e novas tecnologias a fim de criar um ambiente colaborativo que fomente novas ideias e gere soluções.
Cada representante convidado palestrou sobre um tema. Foram eles:
Alberto Miyazaki (IBM) — Blockchain em Redes de Negócios: Casos reais e Perspectivas de Expansão;
Gracianne de Moura Santos (WIPRO) — Estratégias para Liderar a Transformação dos Negócios com Blockchain: Do Conceitual à Prática com Cases Reais;
Leonardo Ribeiro (CIP) — Blockchain na prática – Case do setor financeiro;
George Marcel M. A. Smetana (Bradesco) — Blockchain / Distributed Ledger — Visão e aplicação;
Renato Lopes (Itaú Unibanco) — A jornada blockchain no Itaú.
Em sua fala, para cerca de 120 pessoas no centro de convenções Rooftop 5, no bairro Pinheiros, Horn disse que um dos atuais desafios é como inserir os principais players na tecnologia blockchain.
Isso porque, ainda assim, teria que provar a eles o ‘business case’, que é fazê-los entender o propósito da tecnologia que surgiu com o Bitcoin, como aplicações e governança.
Por isso, Horn reforçou a tese de que o caso de uso de um blockchain deve ser muito bem estudado antes de ser implantado.
Interoperabilidade em blockchain
Em um comentário sobre a premissa de Horn, o gerente Renato Lopes, que representa do Itaú Unibanco no GT Blockchain da Febraban, disse que “o que vai fazer isto, sendo legado ou não, deixar de ser um problema é garantir a interoperabilidade das aplicações”.
Alberto Miyazaki, executivo da IBM também comentou, afirmando que quando uma solução entra em produção, ela já é legado. “Hoje, o censo comum é criar camadas ou APIs”.
“A substituição de tecnologias antigas por novas deve ser vista como algo natural da evolução. Contudo, para que todo o ambiente trabalhe em harmonia, deve haver governança”, comentou Gracianne de Moura Santos, da Wipro.
George Marcel Smetana, especialista do Departamento de Pesquisas e Inovação do Bradesco, concordou com Gracianne:
“O ideal é desenhar uma arquitetura de forma que se possam plugar as coisas de forma natural”. Segundo ele a governança depende muito do ecossistema que se vai criar e de como estará.
Ainda sobre governança, o especialista em mercado financeiro Leonardo Ribeiro, da CIP, também concordou com a existência do desafio de como administrar a tecnologia.
“Se o mercado precisar de estrutura central para interoperar a estruturas descentralizadas, teremos de estar na frente”, disse.
“A interoperabilidade entre as redes será fundamental”, disse Lopes, do Itaú. “Hoje, cada uma nasce buscando um propósito, mas no futuro, independentemente da tecnologia, teremos interoperabilidade e elas vão se falar”, também opinou Miyazaki, da IBM.
Blockchain em debate
Foram debatidos os vários casos do uso da tecnologia blockchain. Dentre eles, custos, eficiência, tempo de transação e a capacidade de comunicação.
Outras debates decorreram sobre exemplos de adoção de blockchain nos setores financeiro, público, varejista, de seguros e produção, tokenização e segurança.
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