Imagem da matéria: Blockchain é usada pela ONU na distribuição de alimentos a refugiados
(Foto: Shutterstock)

O Programa Mundial de Alimentos da ONU (PMA) está usando a tecnologia blockchain no sistema de distribuição de comida no campo de refugiados na Jordânia.

De acordo como o New York Times, a tecnologia oriunda do Bitcoin foi implantada para ajudar os exilados de forma mais eficiente, reduzindo o risco de subornos e fraudes por autoridades locais.

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“É um processo muito fácil e não tem complicações”, diz Amar Al-Eid, um refugiado que diariamente procura o local de doação para obter alimento para si e seus dois filhos.

O método de cadastro, de identificação e de controle de estoque foram implantados em um blockchain usando o sistema de biometria, uma importante ferramenta de segurança, utilizada em diversas áreas do nosso dia a dia.

Ao solicitar o kit de alimentos, o atendente levanta uma ‘caixa preta’ para o rosto e examina a íris dos refugiados sírios, diz a reportagem. A transação continua e o sustento por mais um dia é garantido.

Subornos e fraudes por autoridades locais eram um problema enorme e de longa data no setor, relata o jornal americano.

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Agora um blockchain mantém um registro de tudo, certificando-se de que os destinatários, como a Al-Eid, obtenham seus produtos sem ter que pagar propinas.

Além disso, o doadores podem rastrear o uso do dinheiro enviado para a família de refugiados que ele ajuda a sobreviver.

De acordo com o Times, o PMA da ONU vem testando o uso da tecnologia blockchain desde 2017 para gerenciar doações que chegam para mais de 100 mil refugiados em campos na Jordânia.

A região já recebeu cerca 740 mil refugiados de países vizinhos como a Síria, devastada pela guerra. Por este motivo, o PMA pretende estender o programa de alimentação para 500 mil refugiados até o final de março de 2019, diz a reportagem.

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Por outro lado, assistindo ao sucesso de distribuição de alimentos na Jordânia, outros programas humanitários internacionais, como os do Banco Mundial, da UNICEF e da Cruz Vermelha, estão procurando maneiras de implementar blockchain em seus próprios projetos.

Tecnologia do bitcoin viabiliza doações à distância

Em agosto do ano passado, Roger Ver, um dos primeiros investidores em startups relacionadas a criptomoedas, fez uma doação de US$ 42 mil em dinheiro e em Bitcoin às vítimas de um forte furacão no estado do Texas.

Um mês depois, em um outro episódio desesperador na Finlândia, o Serviço de Imigração começou a fornecer aos refugiados (em grande parte iraquianos) cartões pré-pago para compras e identificação digital via blockchain.

Em julho deste ano, um venezuelano que comprou 100 kg de alimentos para sua família após receber 29.1 NANO em doações, lançou uma campanha para adquirir alimentos para sua comunidade.

“Adote uma Família”, nome dado por ele à ação, tinha como objetivo arrecadar a criptomoeda NANO para adquirir mais itens necessários à comunidade venezuelana onde ele vive, além de promover a criação de empregos e a liberdade econômica.

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