Há exatamente 16 anos, o Bitcoin estreou no mundo com a criação do seu primeiro bloco por Satoshi Nakamoto em 3 de janeiro de 2009.
O bloco gênesis marcou o início da história do Bitcoin, uma das maiores revoluções financeiras e tecnológicas do século XXI. Ao longo dos anos, o Bitcoin evoluiu de um interesse de nicho entre nerds e cyberpunks para se tornar um mercado de US$ 2 trilhões que trouxe a emancipação financeira de milhares de pessoas ao redor do mundo.
Um dos principais objetivos do Bitcoin sempre foi servir como uma alternativa ao sistema financeiro tradicional, um propósito evidenciado pela mensagem registrada por seu criador anônimo, Satoshi Nakamoto, no primeiro bloco da blockchain.
Tratava-se de uma uma manchete do jornal britânico The Times daquele 3 de janeiro de 2009, que dizia: Chanceler à beira de um segundo resgate aos bancos — Chancellor on brink of second bailout for banks.
A manchete reflete um período de crise no sistema bancário, desencadeada pela própria irresponsabilidade desse sistema, que afetou severamente as economias de milhares de pessoas que dependiam dele. Em resposta, governos recorreram à impressão desenfreada de dinheiro para conter a crise e salvar os bancos.
O legado do Bitcoin
O Bitcoin surgiu como uma alternativa a esses e outros problemas. Com um fornecimento limitado a 21 milhões de moedas, ele incorpora o conceito de escassez digital, que não pode ser manipulado para atender aos interesses de grupos específicos no poder, como governos ou bancos.
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A sua descentralização é parte fundamental para que isso funcione: pessoas ao redor do mundo validam transações em suas máquinas, seguindo o consenso da rede que garante a imutabilidade e a segurança do sistema contra fraudes ou manipulações.
A trajetória do Bitcoin foi marcada por altos e baixos, mas seus avanços superaram os desafios nos últimos anos. Entre as maiores conquistas do BTC estão sua adoção como reserva de valor por grandes empresas, como Tesla e MicroStrategy, e seu reconhecimento como moeda oficial em El Salvador em 2021.
Além de suas próprias conquistas, o Bitcoin inaugurou uma nova era tecnológica baseada na blockchain. Projetos que vieram depois dele, como o Ethereum, introduziram inovações importantes, como os contratos inteligentes, que hoje são utilizados até mesmo por governos na criação de versões digitais de suas moedas nacionais — as CBDCs, como o Drex, no Brasil.
Atualmente, o Bitcoin é amplamente visto como uma reserva de valor, mais do que apenas uma moeda digital de troca. Essa percepção ganhou força com a aprovação dos ETFs de Bitcoin à vista nos Estados Unidos no início de 2024. Após anos de resistência, essa medida trouxe o Bitcoin para as bolsas de valores e facilitou o acesso de investidores tradicionais a um mercado que até então observavam de fora, com ceticismo.
O futuro do Bitcoin se mantém promissor neste início de 2025. A volta de Donald Trump à Casa Branca neste mês renova as esperanças do setor cripto, que espera que os reguladores norte-americanos, que nos últimos anos travaram o avanço das criptomoedas na maior economia do mundo, possam agora adotar uma postura mais favorável e incentivar o crescimento dessa indústria como nunca antes.
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