Imagem da matéria: BlackRock lança ETF de Ethereum no Brasil via BDR
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A BlackRock anunciou nesta terça-feira (27) que o seu ETF de Ethereum (ETH), lançado em julho nos Estados Unidos, vai estrear no Brasil nesta quarta (28) por meio de um recibo de ativo internacional (BDR).

Com o código ETHA39, o ativo que será negociado na B3 valerá um terço da cota do fundo original, o iShares Ethereum Trust (ETHA). Com isso, a expectativa é que ele comece sendo negociado entre R$ 40 e R$ 50, a depender da movimentação do ETF hoje.

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O BDR terá uma taxa de administração de 0,25%, com isenção por um ano, reduzindo a taxa para 0,12% nos primeiros US$ 2,5 bilhões em ativos sob gestão (AUM).

Com a novidade, a BlackRock segue o mesmo caminho que fez com o IBIT39, o BDR do ETF de Bitcoin à vista, que foi lançado em janeiro nos EUA e chegou ao Brasil pouco mais de um mês depois, também negociado na B3.

“O lançamento do ETHA39 permite agora que os investidores tenham acesso às duas maiores criptomoedas por market cap”, afirma Nicolas Gomez, head de ETFs, investimentos em índices e produtos da BlackRock para América Latina, reforçando que há uma “demanda robusta” pelo BDR do ETF de Bitcoin.

Já Cristiano Castro, diretor da BlackRock no Brasil, afirma que “o lançamento do ETHA39 amplia a oferta de ativos digitais e simplifica o acesso dos investidores a um ativo que tem o potencial de suportar uma ampla e diversa gama de aplicações em blockchain”.

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Por ser um ativo emitido no Brasil lastreado em cotas no exterior, o produto da BlackRock é definido como um Brazilian Depositary Receipts (BDR), que são certificados que representam ações emitidas por empresas em outros países, mas que são negociados aqui. Por isso sua denominação como BDR de ETF.

Embora os BDRs sigam uma tributação similar à das ações, eles não oferecem nenhum tipo de isenção de imposto, como a que beneficia quem vende ações no país com valor abaixo de R$ 20 mil por mês na Bolsa.

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