O preço do bitcoin valorizou mais de 8% desde segunda-feira (08) e volta a se aproximar dos US$ 55 mil. No Brasil, a criptomoeda já é negociada acima dos R$ 310 mil, impulsionada pela alta do dólar, que é cotado a R$ 5,88.
Tanto em dólar quanto em real, o preço encosta na máxima histórica registrada em 20 de fevereiro. Em dólar, a máxima foi de US$ 58.321. Já em real, R$ 319.831. No ano, o bitcoin acumula valorização de 85% em dólar. Desde outubro, os ganhos superam os 400%.
Um dos catalisadores para a recente retomada do preço foi o pacote de estímulo de US$ 2 trilhões do governo americano. “Acreditamos que há uma boa chance de que pelo menos parte desse dinheiro vá para o bitcoin – ou talvez até outras altcoins”, disse Jason Deane, analista de Bitcoin da Quantum Economics, ao Decrypt.
Uma das principais razões para essa linha de pensamento é o apelo do Bitcoin como uma proteção contra a inflação. O declínio no valor do dólar americano tem sido bom para o caso de investimento do Bitcoin como ouro digital, um ativo que não pode ser desvalorizado por um governo que intervenha para imprimir mais.
Outro dado interessante é que, apesar da queda recente, que fez o preço recuar próximo aos US$ 43 mil, os novos compradores não entraram em pânico nas vendas durante a correção, indicando uma confiança crescente nas perspectivas de longo prazo da moeda.
Em paralelo, as principais criptomoedas do mercado também operam em forte alta. Ethereum sobe 7% cotada a US$ 1822. Cardano ganha 5,4% cotada a US$ 1,18 e Litecoin valoriza 8,5% negociada a US$ 199.
O principal destaque do dia é a Binance Coin, que opera em alta de 18% sendo negociada a US$ 274.