O Bitcoin superou os US$ 10.000 às 7h04 deste domingo, chegando a registrar US$ 10.190 nos minutos seguintes. Essa é a primeira vez desde o final de maio que a criptomoeda ultrapassa a marca.
No Brasil, o bitcoin já havia superado os R$ 50.000 na quinta-feira (23) e foi impulsionado para cima dos R$ 52.000 na manhã de hoje.
O Bitcoin lutou para ultrapassar os US$ 10.000 durante várias semanas – patamar que atingiu antes da pandemia. Mas nos últimos dois meses, o preço tem se mantido surpreendentemente estável.
O BTC acumula alta de 37% em 2020, após virar o ano cotado a US$ 7.200. A máxima anual foi registrada em 31 de maio, a US$ 10.400 enquanto a mínima, a US$ 4.000, foi registrada em 12 de março, no auge da crise do coronavírus.
O movimento de alta em direção aos US$ 10.000 é a prova de que seu período de seca pode estar terminando.
O preço de US$ 10.000 é importante para o Bitcoin porque esse era aproximadamente o preço do Bitcoin antes do colapso do mercado impulsionado pela crise do coronavírus no início deste ano, que praticamente derrubou o preço do Bitcoin em mais de 50% em dois dias. O Bitcoin está se recuperando do crash desde então e se manter acima de US$ 10.000 significaria que a crise já ficou para trás.
Bitcoin não está sozinho
Mesmo em alta, o Bitcoin está perdendo marketshare para as outras criptomoedas. De acordo com o CoinMarketCap, o domínio do Bitcoin sobre o mercado de criptomoedas é de apenas 62%, o mais baixo desde julho do ano passado.
Na iminência da atualização 2.0, o Ethereum vem puxando o mercado com mais de 20% de alta na última semana.
A Cardano (ADA) também acumula alta de 200% nos últimos dois meses e Chainlink (LINK) teve ganho de 100% desde junho.