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Bitcoin hoje: BTC sobe 3% e atinge US$ 92 mil em semana decisiva do Fed

O Bitcoin está subindo antes da última decisão de juros do Federal Reserve e de um relatório-chave de empregos

bitcoin, alta, verde
Shutterstock

O Bitcoin retomou o patamar de US$ 90 mil no domingo e segue avançando nesta segunda-feira (8). Em alta de 3,1% no dia, a criptomoeda líder do mercado é negociada a US$ 92.008. Em reais, o BTC também recupera o importante patamar de R$ 500 mil, sendo cotado no momento a R$ 502.022, segundo dados do Portal do Bitcoin.

A semana promete ser agitada para os traders que aguardam a última decisão de juros do banco central dos EUA neste ano, e os novos dados de emprego que serão divulgados nesta semana.

O Bitcoin tem sido negociado em uma faixa estreita desde a liquidação de US$ 19 bilhões em posições alavancadas no início de outubro, em meio a temores de uma inflação persistente que poderia complicar o caminho do Fed para futuros cortes de juros.

“As mudanças nas expectativas de juros repercutem nos mercados de financiamento cripto na Ásia muito mais rapidamente do que nos mercados tradicionais”, disse Michael Wu, CEO da Amber Group, ao Decrypt.

“Estamos vendo os spreads de financiamento e os custos de empréstimo se moverem em sincronia com as diretrizes globais de juros”, acrescentou Wu. “Isso impulsiona uma reavaliação crítica das estratégias de tesouraria; muitas mesas estão diversificando a liquidez entre plataformas CeFi e DeFi para se proteger contra a volatilidade e otimizar oportunidades à medida que os ciclos macro aceleram.”

A inflação de serviços, por sua vez, esfriou em relação aos picos do ano passado, mas segue mais alta do que a de bens, com o custo de moradia ainda acima da meta do Fed.

Traders seguem cautelosos

Esse progresso desigual complicou o plano de desinflação do Fed e mantém os traders cautelosos sobre até onde e quão rapidamente os cortes de juros podem ocorrer, incluindo a decisão final do ano, que será anunciada na quarta-feira.

Com esse cenário pesando no sentimento dos investidores, ouro e prata dispararam, enquanto o Bitcoin permanece estável, já que o ativo digital é mais sensível a choques macroeconômicos do que as ações dos EUA.

Leia também: JPMorgan prevê que Bitcoin atingirá US$ 170 mil em até um ano

Isso pode reforçar o argumento do Fed para um corte agora que a divulgação de dados econômicos voltou ao normal após os atrasos causados pela mais longa paralisação do governo na história dos EUA.

Um corte na taxa básica do Fed é normalmente visto como positivo para ativos de risco, já que o custo do crédito se torna mais baixo, potencialmente impulsionando uma alta em ativos arriscados — incluindo cripto, segundo a lógica tradicional.

Com os dados econômicos voltando a fluir normalmente, McMillin disse que “um corte não é apenas provável”, acrescentando que, com o fim do aperto quantitativo em 1º de dezembro, “o mercado está pronto para um rali”.

“O corte de juros pode ser o catalisador para isso começar”, afirmou.

* Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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