Um relatório de previsão econômica publicado no mês passado pelo banco americano Goldman Sachs, que também incluiu o Bitcoin, sugere que a instituição aguarda por um declínio maior da criptomoeda para que possam definitivamente apostar no novo mercado.
De acordo com o estudo, assinado pela diretora de investimentos Sharmin Mossavar-Rahmani e sua equipe, o Bitcoin deverá cair ainda mais este ano. No entanto, a equipe não forneceu uma previsão explícita de preço.
No documento, que também mostra um gráfico da queda do Bitcoin desde o início do ano, a equipe de estrategistas prevê que, apesar de já ter perdido mais de US$ 12 mil desde a maior alta da história no decorrer de dezembro, o preço da criptomoeda provavelmente continuará em trajetória decrescente.
“Nossa visão de que as criptomoedas não conseguiriam manter seus preços nesse momento atual do mercado, permanece intacta, e, de fato, foi confirmada muito antes do que esperávamos”, diz um trecho do relatório.
Mossavar-Rahmani e outros analistas previram, em janeiro, que as criptomoedas não seriam capazes de manter-se em alta, conforme a CCN.
O grupo também salientou que criptomoedas não cumprem os papéis de uma moeda tradicional.
“Esperamos novas quedas no futuro, considerando nossa opinião de que essas moedas criptografadas não cumprem nenhum dos três papéis tradicionais de uma moeda: elas não são um meio de troca, nem uma unidade de conta, nem uma reserva de valor”.
Os analistas também minimizaram preocupações com o mercado tradicional de ações, caso o de criptomoedas quebrasse ainda mais, salientando que que o bitcoin e seus pares recebem mais atenção da mídia do que merecem.
“Acreditamos que essas quedas não afetam o desempenho dos maiores ativos, pois elas representam apenas 0,3% do PIB mundial. Na verdade, pressupomos que elas atraem mais mídia do que se justificam”, disseram os analistas.
Na contramão do Goldman Sachs, a compatriota de Wall Street, Intercontinental Exchange (ICE), a maior bolsa de valores do mundo, revelou na última sexta-feira (03) seu ambicioso plano de lançar uma nova empresa cuja missão é transformar o bitcoin em um ativo financeiro dominante.
A nova empresa, Bakkt, vai trabalhar com um grupo de organizações, incluindo BCG, Microsoft, Starbucks e outros, para criar uma plataforma integrada que permita que consumidores e instituições comprem, vendam, armazenem e gastem ativos digitais em uma rede global integrada.
Quanto maior a queda, melhor
O relatório Goldman Sachs não deixa explícita sua vontade de adentrar no mercado das criptomoedas, mas tudo sugere que a instituição aguarda quedas ainda maiores para poderem iniciar seus negócios.
Em maio, o banco foi destaque na mídia em várias reportagens que anunciavam que a instituição iniciaria operações de contratos, compras e vendas baseados em Bitcoin.
Na ocasião, Rana Yared, executiva da instituição, disse que todos do alto escalão do Goldman Sachs possuíam certo nível de ceticismo, mas que nos últimos dois anos cresceu muito a quantidade de empresas que adotam criptomoedas como forma de pagamento, financiamento de crédito ou reserva de capital.
Ela também salientou que uma grande quantidade de clientes manifestou desejo de manter a criptomoeda como commodity, de forma semelhante ao ouro.
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