Imagem da matéria: Bitcoin (BTC) cai 6% e derruba o mercado; Solana (SOL), Ethereum (ETH), XRP, Cardano (ADA) em queda de quase 10%
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Os ganhos que o Bitcoin (BTC) teve no dia de Ação de Graças foram totalmente apagados na manhã desta sexta-feira (26) em que o mercado financeiro se preocupa com os impactos da disseminação de uma nova variante de Covid-19 na África do Sul.

O ativo opera em queda de 6,1% nas últimas 24 horas, negociado a US$ 54.770. Nas corretoras brasileiras, o preço do ativo fica em torno de R$ 312 mil, segundo o Índice do Portal do Bitcoin.

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De acordo com os dados do CoinMarketCap, a volatilidade levou o bitcoin ao seu pior preço em mais de seis semanas, já que uma cotação inferior a US$ 54,5 mil não era vista desde 9 de outubro.

Ao longo da tarde de quinta-feira, o preço do bitcoin se manteve firme em torno dos US$ 59 mil. Durante a madrugada, no entanto, a cotação da moeda entrou em queda livre até bater uma mínima no dia de US$ 54.570 na manhã de hoje.

Como esperado, o recuo repentino do bitcoin logo após uma disparada de preços desencadeou grandes liquidações no mercado. Dados do Coinglass indicam que nas últimas quatro horas quando as quedas se intensificaram, um total de US$ 442 milhões foram liquidados do mercado cripto. Mais de 90% desse dinheiro estava em posições compradas (long), ou seja, apostavam na alta da criptomoeda. 

Outras altcoins estão sofrendo desvalorizações ainda piores do que o bitcoin nesta manhã. O Ethereum (ETH), por exemplo, cai 7% e ameaça perder o importante nível de US$ 4 mil. A Binance Coin (BNB), Cardano (ADA) e XRP seguem o exemplo do ether e também recuam cerca de 7% nesta manhã.

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Já a Solana (SOL) e a Polkadot (DOT) são as criptomoedas do Top 10 que enfrentam as piores quedas do dia. Enquanto a SOL perde 8,8% do seu preço e desaba para US$ 188, a DOT desvaloriza 9,5% nesta sexta, valendo agora pouco mais de US$ 35, sua pior cotação em mais de um mês. 

Nova ameaça de Covid-19?

As criptomoedas compartilham o temor que domina o mercado financeiro mundial nesta sexta-feira acerca da nova variante de Covid-19, chamada até o momento de B.1.1.529.

Em coletiva organizada pelo departamento de saúde da África do Sul na quinta-feira e divulgada pelo Nature, o  médico infectologista Richard Lessells informou que “o perfil de mutação da variante nos preocupa”, mas que ainda “há muita coisa que não entendemos”.

O temor é que a variante encontrada na África do Sul possua muitas das mudanças já encontradas em variantes como Delta e Alfa e tenha um risco de infecção e resistência aos anticorpos das vacinas ainda maior do que as variantes identificadas anteriormente.

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A expectativa é que a Organização Mundial da Saúde (OMS) realize um encontro nesta sexta para trazer mais esclarecimentos sobre o caso e batizar o nome da nova variante.

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