O Baidu, gigante de buscas na internet da China, anunciou oficialmente o lançamento do “Totem”, um token de segurança para um sistema de direitos autorais de fotografias originais, baseado em sua ‘XuperChain’, um blockchain já anunciado no início do ano pela empresa.
A novidade foi revelada em uma coletiva de imprensa na última quarta-feira (18) em Pequim.
Em abril, sem mencionar o token, o Baidu revelou que estava testando uma “plataforma distribuída que criava uma cadeia rastreável de dados à prova de adulteração para proteger a propriedade intelectual dos fotógrafos”, afirmou a Coindesk.
O sistema foi chamado de “Serviço de validação e compartilhamento de fotos baseado em Blockchain”. O Baidu disse que inicialmente vai gerar 4 bilhões de tokens ‘Totem’ com uma taxa de inflação anual de 4,5% para encorajar indivíduos e instituições a enviar fotos originais, segundo seu White Paper.
Os tokens serão imprescindíveis para que o autor das imagem faça seu upload seguro e protegido, notou o site Trustnodes.
A quantidade de tokens concedidos dependerá do processo de validação, incluindo a quantidade e a qualidade das imagens enviadas por um usuário.
Com o poder da plataforma Baidu blockchain e com a usabilidade do Totem, os profissionais de fotografia terão o serviço de autenticação de direitos autorais, distribuição de imagem, negociação, monitoramento de violação e proteção de direitos.
O sistema vai produzir dados verificáveis que podem ser vitais no caso de uma disputa de direitos autorais mais tarde, disse a empresa.
Desta forma, o sistema realizará análise forense online e a registrará no blockchain quando um roubo de direitos autorais for descoberto. A empresa promete uma precisão de reconhecimento superior a 99%. Além disso as imagens poderão ser distribuídas em vários canais e recursos de monetização de valor.
Quanto maior o número de trabalhos enviados, melhor será a ‘qualidade’ das obras e mais pontos de ‘totem’ serão obtidos. Os produtores podem ganhar mais pontos criando um conteúdo premium.
“‘Supernodes’ com desempenho poderosos participam da competição de direitos contábeis para garantir a eficiência de toda a operação da rede; enquanto outros nodes atuam na supervisão, monitorando os ‘supernodes’ para executarem suas tarefas, formando assim um sistema de operação de blockchain autônomo mais confiável”, explicou o Trustnodes.
Problemas no projeto
Os ‘membros-nodes’ do blockchain participam por meio de convite. Para se tornar um node, são necessários três requisitos: produção de conteúdo original; prova de autoria; agência reguladora de proteção de direitos autorais.
É presumível, segundo o Trustnodes, que o token poderá também ser trocado por serviços do Baidu por meio do “Baidu Equity Exchange”. O Baidu ainda não deixou claro se o token poderá ou não ser negociado em dinheiro ou em criptomoedas, mesmo porque a China ainda não permite a atividade de ofertas de ICOs e semelhantes.
Depois que o fotógrafo e a organização enviam a imagem do título para a plataforma do ‘totem’, ela calcula o registro de data e hora confiável das informações do autor e da imagem e realiza o primeiro armazenamento de informações.
Em seguida, as informações-chave do autor são registradas uniformemente no blockchain e, após o endosso dos nodes, não podem mais ser adulteradas.
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