Imagem da matéria: Associação de Brasileira Criptomoedas Barra Ingresso da BitOfertas
Emília Campos (esquerda), Fernando Furlan (centro) e Felipe França (direita) (Foto: Cláudio Rabin/Portal do Bitcoin)

A recém-criada Associação Brasileira de Criptomoedas e Blockchain (ABCB) barrou o pedido da exchange BitOfertas de ingressar na entidade na última terça-feira (16). Ainda não há uma decisão sobre a outra empresa que também pediu pelo ingresso, a Hubchain.

A inscrição das duas empresas foi feita pelo empresário Rodrigo Pimenta, que esteve presente no dia da coletiva de imprensa. Ao Portal do Bitcoin, ele afirmou que era o responsável pela Hubchain, mas que apenas fornecia o suporte tecnológico da BitOfertas. Em um documento da Câmara dos Deputados do ano passado, Pimenta aparece como representante da exchange.

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A assessoria de imprensa da ABCB afirmou “que todos os pedidos de associação à entidade são analisados por um comitê” e que suas decisões “sobre pedidos passam por processos internos que levam em conta histórico da empresa e identidade alinhada com a proposta da Associação”.

A ABCB não quis comentar os motivos pelos quais a empresa foi barrada. Em um primeiro momento, o vice-presidente da associação, Felipe França, disse que as empresas já estavam associadas à entidade. No dia da coletiva de imprensa, porém, França disse que ambas empresas estavam sob avaliação. Mais tarde, a assessoria da ABCB disse que a primeira informação foi um erro de comunicação.

Mandados de Busca contra a BitOfertas

No momento, o site da BitOfertas informa seus clientes que está enfrentando “problemas com o sistema de nosso banco. Os usuários não conseguirão depositar através deste método”. Não informações sobre os saques.

Na terça-feira, o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou uma operação nas cidades de Campo Grande (MS) e São Paulo. O objetivo era cumprir mandado de busca e apreensão nas sedes das empresas Minerworld, BitOfertas e Bitpago.

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Em um processo do Ministério Público Estadual do Mato Grosso do Sul contra a Bitofertas, cujo pedido de indenização é de R$ 300 milhões, o juiz responsável pelo caso afirmou no relatório do processo que “a empresa Bit Ofertas Informática Ltda pertence ou pertenceu aos mesmos requeridos e faz parte do negócio criado pela Minerworld. A BIT OFERTAS disponibilizou o aplicativo com o mesmo nome, para que a Minerworld transacione produtos e serviços por meio de bitcoins. Ambas seriam composições dentro do mesmo plano de atuação empresarial.”

 

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