A equipe do AfroBit_Lab, programa de educação financeira com o tema Bitcoin e voltado para população negra, liberou as aulas para todos os inscritos no curso. Até então, a iniciativa permitia o acesso ao conteúdo apenas aos selecionados no processo seletivo.
Segundo a organização do programa, a liberação das aulas ocorreu por conta do grande número de inscritos. Como descreve a nota da AfroBit, foram mais de mil inscritos nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador. Os novos participantes, no entanto, não terão direito ao auxílio de R$ 1,3 mil, anunciados no início das inscrições.
O AfroBit_Lab é uma iniciativa de duas entidades: Paxful, uma plataforma de finanças peer-to-peer que permite pagamentos com bitcoin; e pela Escola da Ponte para Pretx do instituto GUETTO, organização que cria soluções em diversidade para o empoderamento de pessoas negras no setor público e privado no Brasil.
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“Nesta primeira edição, o programa está sendo composto por um grupo de 24 alunos diversos e potentes: mulheres, homens, pessoas da comunidade LGBTQIAP+, afroindígena e pessoas com deficiência”, ressalta a organização em nota.
No curso, os alunos vão aprender sobre educação anti-racista, teoria e prática sobre o Bitcoin, inglês e aulas optativas de análises de dados. “Após o período de formação, como resultado final, os alunos oferecerão masterclasses à comunidade negra, multiplicando o conhecimento”, acrescenta a nota.
Todos os inscritos no AfroBit — os alunos que podem assistir são aqueles que participaram do processo seletivo e se cadastraram anteriormente — serão avisados sobre a liberação das aulas, que acontecem online pelo Zoom.
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