Imagem da matéria: Brasileiro acusado de pirâmide de 'bitcoin' que deu golpe de R$ 200 milhões é encontrado morto
(Foto: Reprodução)

O corpo de Márcio Rodrigo dos Santos, um dos líderes do esquema de pirâmide financeira com bitcoin, D9 Clube de Empreendedores, foi encontrado carbonizado dentro do porta-malas de um carro na madrugada do dia 13 de setembro em Balneário Camboriú, em Santa Catarina.

De acordo com o UOL, a polícia aponta vingança como motivação no assassinato do autointitulado marqueteiro do golpe que deu prejuízo de R$ 200 milhões a centenas de pessoas no Brasil e no exterior.

Publicidade

No ano passado, Rodrigo havia sido denunciado pelo Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul (MP-RS) como um dos líderes do grupo de fraudadores e acabou sendo preso. No entanto, ele foi libertado e continuou a cometer as falcatruas.

“Ele não parou depois que deixou a prisão”, disse uma pessoa próxima a ele, segundo a reportagem.

A Polícia Civil catarinense disse que há três meses Rodrigo trocou mensagens de celular com dois investidores — supostamente lesados por ele. Eles marcaram, então, o encontro que teve como desfecho o homicídio.

O delegado Vicente de Assis Soares, chefe do Departamento de Investigações Criminais de Balneário Camboriú (DIC), afirmou que “pelo menos dois homens participaram do crime”.

Ele aponta que a ação foi executada em razão dos prejuízos financeiros que Rodrigo provocou aos suspeitos.

“Foi um crime premeditado. Um deles disse que a culpa era do outro, mas não houve uma confissão formal de nenhum dos dois. Há suspeita de que há mais gente envolvida no homicídio e a investigação continua aberta”, disse o delegado ao UOL.

Publicidade

Os suspeitos estão detidos no presídio de Canhanduba, em Itajaí (SC).

Ainda não se sabe de que forma Rodrigo foi assassinado. Conforme a reportagem, o laudo cadavérico concluiu que ele já estava morto quando seu corpo foi queimado.

A perícia já descartou o envolvimento de armas de fogo na ação dos criminosos. A identificação de Márcio Rodrigo dos Santos não foi dada como confirmada, pois é aguardado o resultado de um teste de DNA.

No entanto, o chefe do DIC disse que é quase 100% certeza de que seja o ex-líder da D9.

Caso D9 Clube

Em julho deste ano, a Justiça da Bahia ordenou a prisão de sócios da D9 Clube de Empreendedores por operarem um esquema fraudulento com bitcoin em vários estados do país.

Segundo a polícia, o fundador da empresa, Danilo Santana, é o cabeça do esquema. Ele contou com a colaboração de seus familiares para comandar o golpe financeiro.

Publicidade

As pessoas eram estimuladas a criar uma conta virtual, fazer um depósito para comprar bitcoin e depois chamar outras pessoas para os negócios.

Eles tinham a promessa de um rendimento de 33% por mês com a criptomoeda.

Desta forma, o sistema de pirâmide ia se formando gradativamente. Cada novo membro financiava um membro acima da cadeia.

A plataforma, que lesou pelo menos 1300 clientes somente no Brasil e era disfarçada como site de apostas, na verdade era um ninho de estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.


BitcoinTrade

Baixe agora o aplicativo da melhor plataforma de criptomoedas do Brasil Cadastre-se e confira todas as novidades da ferramenta, acesse: www.bitcointrade.com.br

VOCÊ PODE GOSTAR
Gabriel Galípolo - diretor do banco central

“Não é exatamente uma CBDC”, diz Galípolo sobre o Drex

Presidente do BC esclareceu diferenças entre Drex e CBDC, enfatizando avanços tecnológicos e melhorias na comunicação com a sociedade
bitcoin

Bitcoin cai abaixo de US$ 100 mil; XRP e Dogecoin atingem mínimas de 2 meses

Após os ataques dos EUA às instalações nucleares do Irã, os preços das criptomoedas estão caindo mais
Robert Kiyosak Pai Rico Pai Pobre no Instagram

“Não é sobre o preço, é sobre quanto você tem”: Pai Rico reforça visão de longo prazo sobre Bitcoin

Robert Kiyosaki diz que a verdadeira riqueza está na quantidade acumulada de ativos reais — e projeta preço do Bitcoin para 2030
bitcoin

Manhã Cripto: Bitcoin ameaça perder nível de US$ 100 mil com tensão no Oriente Médio

As quedas das criptomoedas se intensificaram após os Estados Unidos entrarem no conflito entre Israel e Irã