Imagem da matéria: China bloqueia CoinMarketCap, CoinGecko e TradingView
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Dois dos maiores comparadores de preços de criptomoedas do mercado não estão mais acessíveis para pessoas que estão na China. CoinMarketCap e CoinGecko aparentemente estão sendo bloqueados pelo firewall do governo chinês desde segunda-feira (27), embora alguns usuários consigam acessar as plataformas via VPNs (virtual private networks).

Conforme aponta reportagem do portal The Block Crypto, uma busca no site Greatfire.org, uma ferramenta que mostra quais sites estão sendo censurados na China, mostrava no momento do acesso que ambos os sites estavam 100% bloqueados.

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O CoinMarketCap é a plataforma de dados do mercado de criptomoedas mais conhecida do mercado e foi comprada no ano passado pela Binance. O valor da transação não foi revelado pelas empresas, mas reportagem do portal The Block indicou que a negociação giraria em torno de US$ 400 milhões.

China contra o Bitcoin

O bloqueio aos comparadores de preços é mais um reflexo no endurecimento das medidas do governo chinês para banir as criptomoedas. A posição do mercado vem sendo a de sair do gigante asiático.

Até agora, 18 empresas já anunciaram que irão parar de operar na China, aponta reportagem do Coindesk. Entre elas estão BitMart, Feixiaohao, Biki, Trading View e Huobi, além de CoinMarketCap e CoinGecko.

A BitMart já disse que irá encerrar todas as suas atividades na China até o dia 30 de novembro. A exchange Biki anunciou que não irá aceitar mais depósitos e que os clientes devem sacar seus ativos até também o dia 30 de novembro, quando irá encerrar sua operação no território chinês.

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Mineração comprometida

Outra efeito da repressão do governo chinês foi o anúncio da Alibaba, uma das maiores redes de varejo online do mundo, de que irá parar de vender máquinas para minerar criptomoedas.

A empresa disse por meio de comunidado publicado em seu site que sua decisão foi tomada devido a posição do governo da China de banir todas as atividades envolvendo criptomoedas. Mas a companhia também afirmou que a “instabilidade das leis e regulações” de criptomoedas ao redor do mundo também contribuiu na decisão.

Onda de repressão

Na última sexta (24), a China divulgou novos planos de combate à mineração e declarou ilegal qualquer atividade relacionada a trade de bitcoin e outras criptomoedas.

Em publicação oficial, o Banco Central da China afirmou que pessoas e empresas chinesas que forneçam tecnologia, marketing e serviços de pagamento para exchanges que atuam fora do país, atuam de forma ilegal e serão investigados de acordo com a lei.

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O Banco Popular da China em conjunto com os principais reguladores financeiros do país divulgou no dia 24 um documento chamado “Aviso sobre Prevenção e Eliminação de Riscos em Transações de Moeda Virtual” em que anuncia o endurecimento das medidas para reprimir as negociações de Bitcoin e outras criptomoedas no país asiático.

O ponto que chama mais atenção no documento é um novo entendimento de que qualquer pessoa ou empresa que facilite a negociação de bitcoin e outras criptomoedas no país, está infringindo a lei. 

O texto afirma que “a prestação de serviços para exchanges do exterior para residentes chineses por meio da internet é uma atividade financeira ilegal” e aqueles que engajam nesta atividade serão investigados de acordo com a lei.

Além disso, o texto ordena que fornecedores de eletricidade parem de atender mineradores por meio de linhas diretas e aumente para o custo da energia para US$ 0,05 por quilowatt-hora aos mineradores identificados. 

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