A exchange de criptomoedas sediada em Tóquio Coincheck confirmou que sofreu o que parece ser o maior hack da história.
Em uma coletiva de imprensa realizada agora a pouco, o presidente e chefe de operações da empresa confirmou que cerca de 500 milhões de tokens da NEM, equivalentes a cerca de R$ 1,6 bilhão foram retirados das carteiras digitais da Coincheck na sexta-feira, de acordo mídia japonesa Asahi.
Segundo a Coindesk, até o momento, o número exato da quantidade roubada só será confirmada após novas verificações serem realizadas.
A Coincheck está vendo formas de compensar seus clientes, anunciaram seus executivos.
A quantidade de dólares roubada da Coincheck provavelmente é maior do que a quantidade roubada da Mt. Gox em 2014, embora o impacto no mercado de criptomoedas seja muito menor.
Rumores haviam circulado sobre o roubo desde o início desta manhã, quando a Coincheck congelou abruptamente a maioria de seus serviços.
A empresa anunciou em seu site que tinha restringido os depósitos, negociação e retirada de XEM, o token que corre no blockchain NEM.
Uma suspensão mais ampla nos saques de todas as criptomoedas, bem como em iene japonês foi anunciado cerca de 30 minutos depois. Na hora seguinte, a negociação de todas as criptomoedas também foi restrita, exceto o bitcoin. De acordo com a última atualização, outros métodos de depósito, inclusive cartões de crédito, também foram interrompidos.
Também foi revelado que a Coincheck não estava registrada na Agência de Serviços Financeiros do Japão, mas agora planeja se registrar. O presidente da Coincheck disse que “lamentou profundamente” o ocorrido.
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