O presidenciável Ciro Gomes, cujo currículo soma cadeiras de deputado, prefeito, governador e ministro, deu sua opinião sobre o bitcoin no último dia 20, na edição 397 do Flow Podcast, apresentado pelos youtubers Monark e Igor 3k. Nele, o político se mostrou antenado no mercado de criptomoedas e expôs seus pontos positivos e negativos acerca do maior ativo virtual do mundo.
Durante o programa, que durou quase 5 horas, o tema bitcoin surgiu após Ciro comentar sobre um debate em que participou onde um dos assuntos era se uma terceira guerra mundial poderia ocorrer, ao que ele opinou que não acreditava na hipótese, pois seria aniquilação.
No entanto, quando o assunto se virou para as relações bilaterais entre China e Rússia, no que diz respeito ao comércio entre o yuan chinês e o rublo russo — sem envolvimento do dólar dos EUA— , Ciro então disse: “Essa é a terceira guerra mundial”.
“O Bitcoin pode ser uma ferramenta nesse sentido?”, questionou o apresentador Monark. Ciro então respondeu:
Leia Também
“Olha, eu não sei se eu sou conservador demais — e eu admiro essa tentativa, mas uma moeda sem lastro e sem uma autoridade pública por trás dela, não sei se um dia desse vai dar problema”, disse o político.
Ciro Gomes, Elon Musk e Bitcoin
“El Salvador adotou”, interrompeu Monark, ao que Ciro emendou: “É, está avançando para um negócio impressionante…Foi muito mais além — eu já disse que não vai dar certo e tal…Mordi a língua. Está surgindo uma moeda privada, de curso internacional razoável, reserva de valor razoável”, disse o pedetista.
Ciro e os apresentadores ainda entraram no tema ‘Elon Musk e Bitcoin’ e comentaram sobre os impactos no preço da criptomoeda causados exclusivamente por meio de tweets do empresário, que é CEO da Tesla e SpaceX. Indiretamente, Monark o tachou de manipulador, enquanto Ciro apenas riu e falou: “É o mercado”.
Ciro Gomes é vice-presidente da executiva nacional do Partido Democrático Trabalhista (PDT) e já concorreu à vaga de presidente do Brasil em várias eleições. Atualmente, nas pesquisas, ele aparece como uma das opções do eleitorado para o pleito de 2022, ao lado do presidente Jair Bolsonaro e do ex-presidente Lula.